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domingo, 16 de agosto de 2009

Jogo de caça aos erros históricos: é o que permite a Elizabeth I de Cate Blanchet

Revisando o tema do filme histórico que focaliza chefes de estado, econtrei este comentário sobre "Elizabeth: A era de ouro" (distribuição Paramount - na foto abaixo) que pode ser encontrafdo em DVD. É o segundo título de uma trilogia planejada para descrever o governo absolutista de Elizabeth I, que reinou entre e 1558 e 1603. Descrever é, de fato, o objetivo dessa série que permanece na superficialidade dos manuais didáticos. Mesmo assim, com o 1º episódio, lançado em 1998 ("Elizabeth" - na foto acima), Cate Blanchett foi indicada para o Oscar -- ela que recebera a estatueta de coadjuvante um ano antes por seu trabalho em "O Aviador". E com o segundo retrato da Rainha Virgem, repete a proeza com este filme do mesmo diretor, o paquistanês Shekhar Kapur, que também esteve na disputa de melhor figurino. Realmente o filme vale pelo requinte dos aspectos visuais e não pela dramaturgia, ou seja, impressiona pelos elementos exteriores e não pelos conflitos íntimos da protagonista. Comparando a atuação de Cate Blanchet na mesma personagem desenvolvida há 10 anos, ela se acha agora mais sedutora e enigmática, talvez pela própria complexidade trazida pelo passar do tempo. Mas o roteiro não ajuda e nos oferece uma sucessão apenas linear dos acontecimentos, mas que beira a falsidade, quando a guerra contra os espanhóis é colocada como uma defesa da liberdade de pensamento, contra o fundamentalismo católico. E quando atribui a Walter Raleigh méritosque eram, de Francis Drake e responsabiliade demais na destruição da Invencível Armada da Espanha. As raras ousadias adotadas pela direção têm caráter duvidoso, como a cena em que a Rainha Virgem aparece fumando haxixe, e a aparência atribuída a Felipe 2º da Espanha. Ele era de origem germânica, mas aparece com o rosto barbudo e moreno de um muçulmano. Os que estudam a história do absolutismo podem consultar a versão wikipédia e se deliciar com "licenças dramáticas" descobertas nos dois filmes da real franquia. Have a good time!

Um comentário:

Anônimo disse...

Discordo de vc... ela trascende o papel em Elizabeth. E toma nossos corações. O leigo, consegue capturar emoções q o culto deixa passar por estar cheio de conceitos. ´|E forte, bonito e nos submete a apreciação. Notório, muito bom.