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sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Os filmes lançados no circuito comercial de SP na semana iniciada em 05 10 2017



Ana de Armas e Ryan Gosling em Blade Runner 2049
Nesta semana, por obra pura e simples dos programadores das salas de cinema, o mercado de filmes demonstra possuir certa racionalidade interna e comprova a continuidade que parecem unir todos os espetáculos áudio visuais da história da cultura numa sequencia única de empreendimentos. São tantas e tão constantes as refilmagens, paródias, adaptações, novas versões e ressignificações – conduzindo à suspeita de que o principal assunto, aquele que mais interessa ao cinema, seja o próprio cinema.
Estreia Blade Runner 2049. É e também não é uma refilmagem, porque assume a forma de uma continuação do cultuado filme de mesmo nome feito por Ridley Scott em 1982. Tanto assim que o personagem de Harrison Ford continua o mesmo, ou seja, o caçador de androides Rick Deckard, que se encontra então desaparecido há 30 anos. 

Temos um novo herói, isto é, um novo blade runer vivido por Ryan Gosling, o galã de La La Land, (que só por isso ganhou a reprovação de muitos) E, necessariamente novas e belas replicantes, além de um novo vilão, na pele de Jared Leto. E o diretor? O nome dele é Denis Villeneuve, um canadense que vale como garantia de qualidade, porque foi ele dirigiu A Chegada, o filme de ficção cientifica mais interessante do momento. 

Na Praia à Noite Sozinha é novo título do coreano do sul Hong Sang-soo, que já conquistou exatos 40 prêmios internacionais para seus 25 filmes que já rodaram o mundo e estão fazendo moda. São sempre temáticas aparentemente interligadas e elencos que se repetem. Por exemplo, este último filme parece um segundo capítulo de Certo Agora, Errado antes com a participação da magnética Kim Min-Hee. 

Ela faz o papel de Younghee uma atriz de cinema famosa, que se tornou mal falada por ter namorado um homem casado. Ela volta para a sua cidade natal na Corea, após viver um tempo na Alemanha. O diretor Hong Sang-soo é um caso a parte na filmografia oriental e se caracteriza pela ausência de pressa em suas narrativas, experimentando uma movimentação interiorizada e contemplativa. A sua câmara por vezes se perde encantada pela beleza da cidade de Gangneung e de sua musa Kim Min-Hee.
É lançado o docudrama Churchill, com o escocês Brian Cox, no papel do chanceler Britânico que levou os ingleses à vitória na 2ª Guerra. E com a elegante Miranda Richardson, no papel da esposa Clementine. O diretor é o australiano Jonathan Teplitzky, de carreira apenas razoável. 
(som)
E Brian Cox é um ator de recursos apenas medianos, mas as compensa suas limitações com uma atuação firme e vigorosa. Não são se compara, porém, à excepcional qualidade trabalho do americano John Lithgow no mesmo papel, dentro da magistral série televisiva The Crown, criada em 2016 por Peter Morgan – ele que em 2006 dirigiu filmes sobre poderosos como O Último Rei da Escócia e A Rainha
Por falar nisso, também chega às telas o filme de um personagem que foi durante várias décadas o rei dos desenhos animados. Falamos de Woody Woodpecker, o famoso Pica-Pau. Só que o filme mistura atores ao vivo com figuras de animação. A história é sobre um casal que pretende construir sua casa de campo justamente no lugar conde mora o nosso herói – que, todos sabemos, tem um temperamento especialmente explosivo.

A Morte Te Dá Parabéns é um filme sobrenatural e de horror, mas com uma pegada cômica. A protagonista é assassinada no dia de seu aniversário, mas fica presa em um circulo vicioso entre vida e morte. Ela precisa resolver o mistério de seu próprio assassinato, e ressuscitar várias vezes, até descobrir quem foi o responsável pelo crime. A ideia já foi usada em outros filmes. Tomara que desta vez o diretor Christopher Landon use o humor...
Chocante é uma comédia em que Tony Ramos faz o papel de um empresário que, há 20 anos, criou e divulgou uma banda juvenil que fez sucesso na época e logo foi esquecida. Agora, diversas décadas depois, os antigos integrantes do grupo tentam novamente ser lançados na vida artística.

O diretor é Johnny Araújo, que já fez coisas nesse gênero, mas as possibilidades de acerto estão no elenco principal, com gente de TV que sabe o que faz, quando faz comédia: os astros são Marcus Majella, Lúcio Mauro Filho, Bruno Mazzeo e Bruno Garcia.