Radicalmente gay e despudorado, na busca de espaços na mídia, ele ignora toda e qualquer regra de compostura. Esse esquema narrativo permite desenvolver a linha de trabalho sempre politicamente incorreta de Sacha Baron Cohen que consiste em colocar o personagem em confronto com gente comum. A graça é obtida a partir do espanto dessas vítimas que julgam estar lidando com alguém de verdade e não com uma figura de comédia. Nesse sentido e, se esses cidadãos estivessem de fato iludidos, estaríamos diante de um gênero que mistura humorismo e documentário. A foto acima se refere à cena mais engraçada do filme: um programa de TV, tipo Oprah, em que Bruno leva o garoto que adotara como filho, para imitar as demais celebridades de Hollywood.
Mas, diferentemente do que vemos em “Borat”, algumas dessas pessoas são famosas, como Paula Abdul, Elton John, Harrison Ford, além dos cantores Sting e Bono Vox. E isso leva a supor que as desconhecidas também estejam recebendo cachê. Em resumo aquilo que, em “Borat, era uma novidade absoluta, parece se transformar agora em algum tipo de maneirismo.
Bruno
Brüno
estreia 14 de agosto 2009
Gênero: Comédia
Distribuição: Columbia
Direção: Larry Charles
Sacha Baron Cohen, Paula Abdul, Gustaff Hammarsten
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