quinta-feira, 2 de julho de 2009
No ponto mais doce e maduro de sua carreira, Juliette Binoche em dose dupla
Aos 45 anos, a parisiense Juliette Binoche é uma atriz que parece seguir as propostas de Ítalo Calvino para o Terceiro Milênio: é leve no modo de se movimentar em cena; densa na construção dos personagens; exata na forma de dizer os diálogos; múltipla na capacidade de exprimir os sentimentos possíveis numa cena e consistente na representação de momentos cômicos e dramáticos. Todos esses predicados foram aprimorados filme a filme, na generosa maturidade que o cinema e a vida lhe proporcionaram. Do ponto de vista da arte dramática, portanto, esta semana pode ser considerada uma das mais importantes neste ano da França do Brasil, porque Juliette aparece nos dois lançamentos que foram programados para os cinemas de São Paulo: "Paris", de Cédric Klapisch, e "Horas de Verão", de Olivier Assayas. O melhor de tudo é que essa coincidência que vem para ampliar a sua merecida visibilidade nem chegou a ser planejada. Talvez já estivesse ensaiada pelas estrelas, ou tenha sido fruto de um acaso cada vez mais sábio .
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