Nesta ½ dúzia de filmes que estréiam nesta semana, novamente um título brasileiro se mostra o mais interessante: é "Vips", estrelado por Wagner Moura num papel que nada tem a ver com o Capitão Nascimento que marcou a sua carreira em "Tropa de Elite". Baseado numa figura real, ele interpreta Marcelo, um rapaz que não consegue conviver consigo mesmo, o que o leva a assumir outras identidades. Por isso ele passa a usar diversos nomes. Sua carreira de farsante chega ao ápice quando finge ser Henrique Constantino, filho do dono da empresa Gol de aviação, durante um Carnaval no Recife. Em tom de aventura e comédia, o filme é um drama triste e doloroso sobre uma personalidade fragmentada, vivida com muita competência pelo ator baiano.
De certa maneira esse também é o tema de "O retrato de Dorian Gray", mais uma adaptação bem realizada da clássica novela de Oscar Wilde, sobre o jovem libertino que faz um pacto com o demônio e deixa de envelhecer, enquanto um retrato pintado vai mostrando as marcas que o tempo e a devassidão operam sobre sua aparência. A principal atração do filme é a participação no elenco do premiado Colin Firth.
Há também o interessante filme de ficção científica "Sem Limites" com Robert De Niro na função de coadjuvante de Bradley Cooper ("Se Beber não Case") sobre um escritor medíocre que experimenta um remédio experimental e secreto que um transforma num gênio de inteligência sobre-humana.
Esse também é o gênero de "Sucker Punch - Mundo Surreal" de Zack Snyder, de "Watchman" que fala de uma moça asilada num hospício, cujos sonhos começam a se confundir com a realidade.
Estréiam também o terror japonês ATIVIDADE PARANORMAL TÓQUIO, e o drama francês a conferir FELIZ QUE MINHA MÃE ESTEJA VIVA, do veterano Claude Miller.
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