terça-feira, 29 de março de 2011
"É proibido Fumar" foi o filme que a presidente escolheu para assistir no palácio.
Na semana passada, a presidente da republica convidou 50 mulheres de um modo ou de outro ligadas ao cinema para assistir em Brasília "É Proibido Fumar", de Anna Muylaert. Pelas fotos, a jornalista Maria do Rosário identificou Eliane Caffé ("Sol do Meia Dia"), Tizuka Yamasaki ("Gaijin"), Ana Carolina ("Mar de Rosas"), Daniela Thomaz ("Linha de Passe"), Lúcia Murat ("Quase 2 Irmãos"), Sandra Werneck ("Pequeno Dicionário Amoroso"), Alice Andrade ("Memória Cubana"), Carla Camurati ("Carlota Joaquina"), Lucélia Santos ("Timor Lorosae"), Marina Person ("Person"), Lina Chamie ("Tônica Dominante"), Betse de Paula ("Celeste & Estrela"), Mara Mourão ("Doutores da Alegria") e Lili Fonseca ("Frankenstein Punk"). Teve mais gente que não saiu nas fotos... Pra quem não viu "É Proibido Fumar" nos cinemas, vale pegar o DVD, porque essa diretora paulista tem sutileza, sensibilidade, um olhar que fotografa o essencial das coisas e o talento para desenhar tipos humanos a partir dessa capacidade de observação. Mais do que personagens inventados, o que vemos na tela é gente viva, digna de atenção e de carinho porque é feita de uma matéria prima comum a todos nós. A propósito: o título é mais do que uma referência ao mundo de Roberto Carlos, assim como o roteiro é mais do que uma comédia romântica. Cada gracejo, cada ternurinha da trama já traz embutida a sua própria sombra, o seu duplo tétrico e assustador. A gente até acha graça quando alguém mata alguém sem querer... talvez querendo. No auge da síndrome de abstinência de nicotina, Glória Pires se transforma numa figura terrível de tragédia grega, que vira um bicho quando, por amor, resolve largar o cigarro. Até fura a parede do apartamento pra espionar o namorado, interpretado por Paulo Miklos. A comicidade é reforçada por vinhetas funcionais e inteligentes, como a da protagonista presa no trânsito e mostrada por uma câmara também praticamente parada. Ou como as seqüências de que participam as sempre imóveis câmaras de vigilância do prédio onde ela mora.
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2 comentários:
A geração de esquerda de 68 é a geração mais autoindulgente e autocelebrativa da história. Não se cansam de se elogiar. Este filme eu não passo nem perto,rs...
Betse de paula - acho que foi minha professora O_O
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