Dirigido pelo alemão Florian von Donnersmarck, que fez “A Vida dos Outros”, o lançamento mais divertido da semana é “O turista” com Angelina Jolie e Johnny Depp. Cheio de suspense, humor e sofisticação, o filme produz efeito equivalente aos últimos trabalhos de Hitchcock.
Assinado por Alejandro Iñárritu que marcou de vir ao Brasil para o lançamento e cancelou na íltima hora, “Biutiful” conta a deplorável e amarga história de um marginal de Barcelona interpretado por Javier Barden. Pelo menos Iñárritu abandona a mania de fazer filmes corais.
Com a chancela das Palma de Ouro, vem "Tio Boomee que pode recordar suas vidas passadas" daquele tailandês de nome quase impronunciável Apichatpong Weerasethakul. A história de um homem que resolve morrer na selva ao lado da família vale menos pelo que diz do que pela maneira, digamos sensorial, com que é contada.
Também na selva, ou melhor num parque nacional Jellystone, vemos as peripécias de "Zé Colmeia". Graças à computação gráfica, um desenho animado ganha o volume necessário para o 3D e, desta vez, convive com atores em carne e osso. A idéia é boa, mas a história decepciona.
Falando em animação 3D, "Brasil Animado" de Mariana Caltabiano é a primeira tentativa brasileiras nessa linha. Mas, valeu como só tentativa, porque não adiante filmar em 3D um desenho meramente bidimensional (foto abaixo)
E finalmente um documentário meio brasileiro: "Lixo Extraordinário" filmado num lixão do Rio de Janeiro sobre o artista Vick Muniz, que transforma lixo em obras de arte. Na verdade, o que mais se vê por aí são obras de arte que acabam no lixo...
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Um comentário:
E também livros de filosofia que acabam no lixo. Há quem sinta pena de quem jogue os clássicos fora, mas também há quem pense que o povo sabe encontrá-los lá.
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