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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O desenho animado "Enrolados" da Pixar retoma a era mágica dos desenhos Disney

O desenho animado “Enrolados” alcança um equilíbrio perfeito entre romantismo e humor. Isso pode ser interpretado como uma integração mais completa entre as empresas associadas Disney e Pixar, nesta adaptação do conto de fadas Rapunzel, dos irmãos Grimm. Apesar de vibrante e competente em sua feitura, a tentativa de voltar à técnica tradicional de animação quadro a quadro em “A Princesa e o Sapo” (2009) não causou o impacto pretendido. Mas agora, utilizando computadores para criar uma animação “à moda antiga”, conseguiu-se aproveitar o melhor dessas duas técnicas.
Personagens humanos, como o rei, a rainha e a própria bruxa que prende a garota Rapunzel numa torre, somente acessível por meio dos longos cabelos da menina, transmitem uma credibilidade maior e, dessa forma, emocionam mais profundamente o público de qualquer idade. Já as figuras fantásticas, como um camaleão e um cavalo que só faltam falar, recebem um tratamento dramático inovador, no sentido de que ambos de fato não falam, como o grilo do Pinóquio. Mas compreendem e assimilam tudo o que os humanos dizem e, assim, podem interagir mais livremente com eles, assumindo até funções substanciais e decisivas na trama.
Por sua vez, o belo rapaz que resgata Rapunzel do cativeiro (símbolo da adolescência) não é um príncipe, como no texto original, mas um ladrão de boa índole. A comicidade do filme se concentra, nos ladrões e aventureiros com quem o herói convive – figuras muito mais ridículas do que assustadoras. Aliás, outros detalhes macabros do conto dos irmãos Grimm foram alterados, para atualizar e dinamizar a história, tornando-a tão emocionante quanto alguns dos antigos sucessos da Disney como, por exemplo, “A Bela Adormecida” (1959). Numa comparação com eles, a fragilidade de “Enrolados” se localiza nas canções: ainda que bem escritas e interpretadas (até na versão brasileira), nenhuma delas permanece colada ao nosso ouvido como as de “Branca de Neve” (1937) ou “A Pequena Sereia” (1989).

ENROLADOS
Tangled
estreia 07 01 2011
EUA - 2010 – 102 min. – Livre
Distribuição: Columbia
Gênero Animação / fantasia / aventura
Direção Nathan Greno e Byron Howard
COTAÇÃO
* * * *
ÓTIMO

5 comentários:

Deia disse...

Desculpem mas achei a dublagem do Príncipe por Luciano Hulk simplesmente lamentável. Dava a impressaõ de que ele apresentava um programa de auditório.

Lalataitai disse...

O desenho animado Enrolados foi terrível quanto à dublagem do Jovem Protagonista, pois a voz de Luciano Hook ou Huck estava lamentável e não conseguimos eu e meus amigos vê-lo até seu final pois o dublador é extremanente incapaz, inepto e desagradável. Parecia que ele estava em algum de seus programas de domingo.
Uma pena

Athina disse...

Num desenho tão leve e delicado como Enrolados quem escolheu o dublador para o "Mocinho" devia estar surdo.
Foi muito desagradável ouvir aquela voz de taquara rachada tentando ser sensual como Príncipe da Princesa desaparecida.
Achei o desenho dublado muito ruim e não havia a opção de vê-lo legendado com a vozes originais.
Definitivamente não gostei

Anônimo disse...

Na primeira vez que assisti, eu estava tão envolvida que juro que não percebi que era a voz de Luciano... Só depois é que prestei atenção. Realmente dá para perceber que em algumas cenas ele não soube interpretar a emoção que se exigia, mas vá lá, gente, ele não tem experiência, até que não ficou tão terrível assim, vai...

Anônimo disse...

Mas porque na ficção tudo tem que ser perfeito? Na vida real tem tanta gente bonita com voz de taquara rachada!