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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Com "UP" e o 3D, o faturamento do cinema americano vai às nuvens. Já o nosso...

A nova animação da Pixar/Disney “Up – Altas aventuras” foi lançado no Brasil em 331 salas, sendo 75 delas com projeção 3D. Dublado em português com a voz de Chico Anysio no papel principal, o filme já bateu o recorde da própria Pixar no Brasil. No primeiro fim de semana, a aventura do velhinho que viaja na própria casa presa a milhares de balões já levou ½ milhão de espectadores aos cinemas, faturando mais de R$ 5,5 milhões. Os executivos atribuem o sucesso à projeção 3D. Lembram que, a cada ameaça, Hollywood costuma inventar uma novidade tecnológica como atrativo para as salas de cinema. Assim como o cinemascope foi uma resposta à TV, o 3D seria um contra-ataque em relação ao home-theater, à internet e à pirataria. No ano passado, as salas "só" arrecadaram R$ 700 milhões de bilheteria. Mas em 2009, por causa do 3D, deverão alcançar R$ 1 bilhão.
Por sua vez, com a maioria das salas tomadas pelo cinema americano, o nosso cinema vive um triste e lamentável paradoxo: ou seja, a indústria cinematográfica brasileira está crescendo mais do que o seu próprio público. Entre 2001 e 2008, a produção cresceu 163%, enquanto o público dessas mesmas produções só aumentou em 6,6%. O melhor ano do período foi 2003, quando mais de 22 milhões de pessoas assistiram a filmes como “Carandiru” (acima) e "Lisbela e o Prisioneiro" (abaixo). Mas em 2008, os filmes brasileiros tiveram apenas 39% desse público. Não existe, portanto, efeito especial que possa recuperar essa perda de 60%...

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