Desta vez a magia rola mais solta, como nas revistas em quadrinhos que não precisam mais explicar de onde vêm os poderes do Homem Aranha, ou do Hulk, nem repetir a origem da dupla identidade do Batman. Para variar, esta aventura acontece em Washington, no museu Smithsonian, com as melhores seqüências do filme: a célebre estátua de Abraham Lincoln sentado se levanta e interfere na trama. As pinturas e fotografias expostas também ganham vida, o que permita novas piadas. Outra novidade agora é o quase namoro entre o vigia e uma estátua de Amelia Earhart, uma das pioneiras da aviação americana (Amy Adams, na foto abaixo). Este é um espetáculo radicalmente infantil, até porque não pode haver relacionamento mais platônico e assexuado do que este. E porque quem se beneficia mesmo com o filme é o público infantil, que é estimulado a prestar atenção nessas instituições, tão importantes e tão pouco divulgadas, que são os museus.
terça-feira, 26 de maio de 2009
“Uma Noite no Museu 2” supera o primeiro da série, em bilheteria e em qualidade.
O filme vem fazendo sucesso de público porque é, de fato, melhor que o primeiro da série. Principalmente porque não perde tempo e nem energia para montar uma justificativa de plausibilidade para a premissa do filme que é totalmente fantasiosa e sobrenatural: um guarda noturno de museu (Ben Stiller) tem a capacidade de, com a sua simples presença, fazer com que as figuras expostas no museu de história natural de Nova York adquiram vida – pelo menos durante a noite. Assim, não apenas o esqueleto de dinossauro, mas uma réplica das estátuas da ilha de Páscoa e todos os animais empalhados passam a se movimentar. O personagem interage mais com as imagens em cera de seres humanos, como os trogloditas, egípcios, mongóis, indígenas etc encarregadas de ilustrar os diversos modos de vida do planeta. E com uma estátua eqüestre de Teddy Roosevelt, interpretada por Robin Williams. (foto acima)
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