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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O clássico dos quadrinhos “Conan – o bárbaro” reaparece em produção ambiciosa.

Numa produção bem cuidada e ambiciosa, lançada com o exagero de 300 cópias no Brasil, chega aos cinemas “Conan – o bárbaro”, um personagem da literatura popular e dos quadrinhos que tem uma legião de admiradores − entre os quais se inclui o presidente Barak Obama, que, coleciona as suas revistas desde que foram lançadas em 1970. (abaixo, numa capa de Frank Frazetta). O provável desapontamento desse pessoal deve-se principalmente à escolha do ator para interpretá-lo: o havaiano Jason Momoa, tão inexpressivo quanto musculoso e que consegue ser pior do que Arnold Schwarzenegger, da versão anterior, feita em 1982.
Criado em 1932 pelo escritor de pulp fiction (literatura barata distribuída em bancas de jornais) Robert Howard, o personagem inaugurou uma modalidade de narrativas juvenis de aventura que os americanos batizaram de sword and sorcery, ou seja, “espada e bruxaria” – fértil em violência e misticismo fantástico. Esse gênero, na verdade, tinha raízes nas aventuras de Tarzan, publicadas 20 anos antes por Edgard Rice Burroughs e deu origem a produtos que vendem muito até hoje, como por exemplo a saga “Senhor dos Anéis”. Trata-se de uma mistura de várias mitologias, da grega até a nórdica e a celta, que se justifica pela ambientação da história na lendária Atlântida, onde vale tudo, até a convivência entre referências históricas e uma desenfreada fantasia. Há por exemplo, uma defesa das comunidades primitivas em relação aos tiranos supostamente civilizados do mundo antigo.
Cogitado para dirigir “Alice” antes de Tim Burton, o diretor Marcus Nispel, aliás, tem no currículo um trabalho bem interessante nessa linha que foi “Os Desbravadores” (2007), sobre a suposta invasão dos vikings à América no norte, antes de Colombo. Do ponto de vista visual, por meio de bons figurinos e uma impressionante direção de arte, o filme é majestoso, numa tentativa de imitar a grandiosidade dos épicos italianos dos anos 1950. Mas, o roteiro peca pela falta de humor e pelo excesso de cenas de lutas e batalhas, lembrando o exagero dos velhos filmes chineses de kung-fu.


CONAN – O BÁRBARO
Conan The Barbarian
EUA, 2011, 115 min, 16 anos.
estreia 19 09 2011gênero aventura / fantasia
Distribuição California
Direção Marcus Nispel
Com Jason Momoa, Rachel Nichols,
Stephen Lang, Rose McGowan
COTAÇÃO
* *
REGULAR

3 comentários:

Rafael W. disse...

Quero é passar bem longe disso aqui.

http://cinelupinha.blogspot.com/

Cine São Paulo disse...

Como amante das revistas do "Conan" e, dos dois filmes anteriores, confesso que estou curioso para ver o resultado desse trabalho!

abel disse...

sabe Luciano,aqueles filmes de taõ ruins vc acha bom,o caso do conan é esse, os dois primeiros filmes tinha diretores de personalidade de extrema direita, esse novo não tem mais a mesma banca de lançar um novo astro,mas é tão divertido pelas coisas erradas que acabei gostando,qual cinéfilo não assistiu uma coisa muito ruim e sentiu prazer em vê-la mas não conta pra ninguém.