A maioria dos premiados no Globo de Ouro ainda não apareceu nas salas de cinema, em especial os que despertam mais curiosidade, como o melhor filme dramático e os dois em que Kate Winslet foi premiada. Todo mundo viu o falecido Heath Ledger (melhor coadjuvante) fazendo o Coringa, em Batman o Cavaleiro das Trevas. Mas a mesma coisa não aconteceu com o trabalho de Colin Farrel, como melhor o ator em comédia pela atuação em Na Mira do Chefe (In Bruges). O filme (na foto) ficou uma semana em cartaz e quase ninguém reparou neste que foi o melhor desempenho do ator irlandês que vimos em Alexandre, Miami Vice e Pergunte ao Pó.
Este Na mira do Chefe é um sopro de novidade no cinema europeu: o primeiro longa do inglês Martin McDonagh, autor de teatro considerado um dos mais promissores dramaturgos da Broadway. Com apenas 38 anos, ele teve tempo de estudar os filmes de Scorcese e Tarantino, e desenhar nova roupagem para essa modalidade que é o filme de gangsters. Com ela o humor flui com mais naturalidade e a violência se faz menos explícita. Há uma inegável carga de angústia existencial e de ironia nessa história de assassinos profissionais dotados de uma ética rígida. Tudo se passa na Bélgica, na cidade histórica de Bruges, para onde Ralph Fiennes, no papel de chefe de uma quadrilha, manda dois de seus capangas irlandeses. Um deles é Colin Farrell, numa das interpretações mais cativantes de sua carreira – um matador tão desastrado e sem talento para o ofício que, no primeiro serviço, tinha acertado um inocente por engano. Eles vão para a Bélgica para executar uma outra vítima que não ainda não sabem quem seja. Mortificado pelo erro cometido, o personagem de Colin Farrell depara com uma equipe de cinema que está filmando na cidade e conhece uma moça pela qual se interessa. Enquanto isso, seu parceiro passa o tempo em contemplação estética, visitando os monumentos medievais da cidade. Aos poucos as surpresas de Na mira do Chefe vão se sucedendo e justificando o prestígio que seu estreante diretor já desfrutava no teatro. Em breve o filme será publicado em DVD pela Paris, ou quem sabe relançado nas salas
Este Na mira do Chefe é um sopro de novidade no cinema europeu: o primeiro longa do inglês Martin McDonagh, autor de teatro considerado um dos mais promissores dramaturgos da Broadway. Com apenas 38 anos, ele teve tempo de estudar os filmes de Scorcese e Tarantino, e desenhar nova roupagem para essa modalidade que é o filme de gangsters. Com ela o humor flui com mais naturalidade e a violência se faz menos explícita. Há uma inegável carga de angústia existencial e de ironia nessa história de assassinos profissionais dotados de uma ética rígida. Tudo se passa na Bélgica, na cidade histórica de Bruges, para onde Ralph Fiennes, no papel de chefe de uma quadrilha, manda dois de seus capangas irlandeses. Um deles é Colin Farrell, numa das interpretações mais cativantes de sua carreira – um matador tão desastrado e sem talento para o ofício que, no primeiro serviço, tinha acertado um inocente por engano. Eles vão para a Bélgica para executar uma outra vítima que não ainda não sabem quem seja. Mortificado pelo erro cometido, o personagem de Colin Farrell depara com uma equipe de cinema que está filmando na cidade e conhece uma moça pela qual se interessa. Enquanto isso, seu parceiro passa o tempo em contemplação estética, visitando os monumentos medievais da cidade. Aos poucos as surpresas de Na mira do Chefe vão se sucedendo e justificando o prestígio que seu estreante diretor já desfrutava no teatro. Em breve o filme será publicado em DVD pela Paris, ou quem sabe relançado nas salas
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