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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Rede de Mentiras - o drama de um caçador de terroristas


Um modo eficiente de observar Rede de Mentiras, o último filme de Ridley Scott (Blade Runner) que estréia hoje, é compará-lo a outros filmes de ação e suspense lançados neste ano de 2008. Assim como em Controle Absoluto (Eagle Eye)– produção recente de Steven Spielberg, com Shia LaBeouf – a narrativa rende homenagem à imaginação de George Orwell. No clássico "1984", escrito em 1934, o escritor britânico profetizava que os cidadãos um dia poderiam ser vigiados ininterruptamente por meios eletrônicos. O ambiente dos dois filmes é o mesmo, ou seja, a nuvem ameaçadora do terrorismo islâmico. Mas o tema principal de Scott é novamente um agente do governo em confronto com seus superiores, repetindo a essência de O Caçador de Andróides. Desta vez o alvo da caçada é um poderoso líder terrorista escondido em algum do oriente médio. Leonardo DiCaprio faz o encarregado dessa missão supervisionada por um executivo da CIA interpretado por Russel Crowe. Os dois (na foto) se acham permanentemente conectados por celular e todos os passos do operador são monitorados via satélite. A partir disso se constrói o conflito central de Rede de Mentiras, que é muito semelhante ao de Quantum of Solace, a última aventura do 007: a quebra de confiança entre o comandante e o comandado, que comete o deslize de apaixonar em serviço. De resto, pelo alcance mais profundo das discussões e pelo artesanato do suspense, o filme de Ridley Scott é superior aos outros dois aqui citados, em todos os sentidos.

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