Mil anos de Orações (Imovision)
Estréia em São Paulo “Mil anos de Orações” (Mr. Shi), do chinês de Hong Kong, Wayne Wang. Com quase 70 anos, ele tem uma carreira sólida, no cinema americano. Alguns de seus trabalhos mais conhecidos podem ser vistos aqui em DVD, como “Encontro de Amor” e “O Centro do Mundo”, sempre com histórias e atores ocidentais. Mas, desta vez, ele coloca em cena um drama que exprime o momento atual da cultura chinesa, em confronto com a globalização. Interpretado pelo veterano Henry O, que filma nos EUA desde “O Último Imperador”, um funcionário chinês, do tempo da revolução cultural maoísta, se aposenta e viaja para a América. Vai morar com a filha, uma mulher já madura e divorciada que trabalha como bibliotecária numa universidade. Ele conhece apenas meia dúzia de frases em inglês, mas ela ainda se expressa bem em mandarim. Só que isso não garante que pai e filha se comuniquem. O ancião tenta trocar idéias, porém só encontra o silêncio. A filha o aceita em casa, mas evita revelar detalhes de sua vida privada, que inclui o namoro com um homem casado. São de cortar o coração os esforços para se reconciliar com ela e compreender o universo em que se encontra. Mesmo assim, são muito engraçados os diálogos com uma senhora iraniana, que conhece a língua inglesa ainda menos que ele, e com uma dupla de missionários mórmon, para os quais Marx passa a ser um antigo profeta chinês.
Estréia em São Paulo “Mil anos de Orações” (Mr. Shi), do chinês de Hong Kong, Wayne Wang. Com quase 70 anos, ele tem uma carreira sólida, no cinema americano. Alguns de seus trabalhos mais conhecidos podem ser vistos aqui em DVD, como “Encontro de Amor” e “O Centro do Mundo”, sempre com histórias e atores ocidentais. Mas, desta vez, ele coloca em cena um drama que exprime o momento atual da cultura chinesa, em confronto com a globalização. Interpretado pelo veterano Henry O, que filma nos EUA desde “O Último Imperador”, um funcionário chinês, do tempo da revolução cultural maoísta, se aposenta e viaja para a América. Vai morar com a filha, uma mulher já madura e divorciada que trabalha como bibliotecária numa universidade. Ele conhece apenas meia dúzia de frases em inglês, mas ela ainda se expressa bem em mandarim. Só que isso não garante que pai e filha se comuniquem. O ancião tenta trocar idéias, porém só encontra o silêncio. A filha o aceita em casa, mas evita revelar detalhes de sua vida privada, que inclui o namoro com um homem casado. São de cortar o coração os esforços para se reconciliar com ela e compreender o universo em que se encontra. Mesmo assim, são muito engraçados os diálogos com uma senhora iraniana, que conhece a língua inglesa ainda menos que ele, e com uma dupla de missionários mórmon, para os quais Marx passa a ser um antigo profeta chinês.
Um comentário:
Estou gostando muito do blog, ótimas dicas pra quem gosta de cinema!
Ah!! vi que já está com contador, que ótimo!
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