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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Na Cinemateca Brasileira, uma indispensável retrospectiva dos filmes de Tomu Uchida

Até 04 de dezembro, a Cinemateca Brasileira promove uma mostra de com os oito principais filmes do diretor Tomu Uchida, um dos grandes mestres do cinema mundial. As cópias em película vêm diretamente Fundação Japão, em Tóquio. Apesar de sua importância como artista, Uchida é um dos autores japoneses menos conhecidos no Ocidente. Em São Paulo, alguns de seus filmes foram exibidos nas antigas salas do bairro da Liberdade, nos anos 1960, conquistando a admiração de críticos e cineastas paulistas. Nascido em 26 de abril de 1898, Uchida começou sua carreira cinematográfica no início dos anos 1920, trabalhando como assistente de câmera e de direção. No início da década de 1950, ingressou na produtora Toei e realizou alguns de seus mais célebres filmes, filmes de samurais, gangsters e dramas, ou seja obras sempre impregnadas de niilismo e desencanto. A mostra exibe o policial Condenado pela consciência; a trilogia de samurais raramente apresentada Espada diabólica, adaptada de um folhetim do escritor Kaizan Nakazato; Estranho amor, experimento visual notável reunindo animação, teatro kabuki e dança butô; Hishakaku e Kiratsune, clássico dedicado à máfia yakuza, penúltimo filme do mestre; A lança ensangüentada (foto abaixo), autêntico “road-movie” samurai, protagonizado por um guerreiro e seu lanceiro, e Tragédia em Yoshiwara, uma das obras-primas do realizador, adaptação de uma antiga história do teatro kabuki.

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