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domingo, 17 de julho de 2011

A comédia italiana “Estranhos Normais” de Gabriele Salvatores é indispensável

Corra porque ainda há tempo para ver “Estranhos Normais” (Happy Family), uma deliciosa comédia do italiano Gabriele Salvatores (Nápoles, 1950) que, em 1992 ganhou o Oscar de Filme Estrangeiro com o engraçadíssimo “Mediterrâneo”. De lá para cá, ele fez mais de 10 filmes, visitando diversos gêneros, policial, horror e até ficção científica. E agora regressa para a comédia que parece ser o seu seu território natural. Simplesmente porque a graça flui com leveza e espontaneidade. Como se fosse a coisa mais simples do mundo, ainda que a gente saiba que não é bem assim: poucas missões no cinema são tão difíceis quanto a tarefa de provocar o riso. Aqui ele faz um filme que se distancia da comédia italiana digamos tradicional e vai buscar referências tanto na prosa italiana de Pirandello quanto no humorismo americano de Groucho Marx e Woody Allen.
Há inclusive uma sequencia poético-documental rodada em branco e preto para enaltecer a beleza de Milão onde se passa a história. Trata-se se um roteirista de cinema que, assim como o autor de “Manhattan” (1979), se inclui entre os personagens sobre os quais escreve. Em conseqüência, estes “Estranhos Normais” se relacionam com ele num plano extra-fílmico e se rebelam contra os rumos que a narrativa vinha tomando, convencendo-o a alterar o seu desfecho. Numa encenação ao mesmo tempo solta e rigorosa, quase todos os personagens dialogam com a platéia olhando diretamente para a câmara e a trilha sonora é repleta de canções que Simon e Garfunkel lançaram nos anos de 1960.

ESTRANHOS NORMAIS
Happy Family
Itália - 2010 – 90 min. – 14 anos
gênero comédia
estreia 01 07 2011
Distribuição Pandora
Direção Gabriele Salvatores
Com Diego Abatantuono, Fabio De Luigi,
Fabrizio Bentivoglio e Margherita Buy.
COTAÇÃO
* * * *
ÓTIMO

Um comentário:

Ariele disse...

Em uma sociedade que valoriza aparências, como não levar em consideração a beleza rara e fugaz que existe em nossas belas crianças?
Perfeitas em suas peles de marfim, sorrisos repletos de inocência e pais tão ocupados em trabalhar cada vez mais para ter e lhes oferecer melhores condições de vida, que acabam se apaixonando pelos meios enquanto esquecem o fim, deixando-as à mercê de toda sorte.
Crianças têm sido erotizadas desde pequenas e é cada vez mais comum hoje em dia meninas de 5 anos freqüentarem salões de beleza. E como é que você mãe/pai espera que sua filha não seja vista como uma mulher feita, se você a veste como uma mini-mulher? Esse livro relata a história de uma dessas crianças crescidas antes da hora. Sejam bem vindos à vida real.
Não repare nos erros, sou iniciante, mas ainda assim é um bom livro, resolvi escrever depois de ter visto a entrevista da Bruna Surfistinha no Alta Horas, falando que só passou a ter auto-estima depois de ter virado garota de programa, leia por favor, depois de anos eu finalmente acordei e espero que de uma chance a esse meu trabalho que só tem o intuito de mostrar uma verdade as adolescentes e aos pais.
De uma chance a essa historia, ela merece ser lida, pelos pais e pelos adolescentes
http://clubedeautores.com.br/book/48263--Gothic_Lolita nesse link você pode ler as primeiras páginas; desejando envio o livro em pdf para que possa ler e avaliar
Grata desde já Ariele.