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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

O título de "Quando eu Era Vivo" levanta a questão: qual seria o sujeito dessa frase?

Falando de “Quando eu Era Vivo”, não fosse a atuação correta do veterano Antonio Fagundes, junto com a beleza de Sandy, o cinema brasileiro poderia pedir emprestado esse título para fazer dele o seu mote atual. De fato, houve época em que os filmes nacionais tinham vitalidade, principalmente porque eram produzidos com dinheiro do próprio produtor, que neles apostava o patrimônio particular. Não eram natimortos como muitos dos recentes que, antes mesmo de estrear, já estão pagos com dinheiro público dos incentivos fiscais. Nem precisam mais de bilheteria, como era regra no tempo de Oscarito e Grande Otelo. Este “Quando eu Era Vivo” é dirigido com empenho por Marco Dutra, cujo trabalho de roteirista em “Meu País” (de Andre Ristum, 2011) chamou atenção pela profundidade psicológica e social. Já “Trabalhar Cansa” (2011) que ele co-dirigiu com Juliana Rojas foi recebido com palmas por alguns críticos (a maioria deles) e bocejos por outros (comigo nesse grupo). A partir de um livro de Lourenço Mutarelli, "A Arte de Produzir Efeito Sem Causa", o roteiro elabora uma letárgica experiência no gênero de horror protagonizada por Marat Descartes, no papel de um homem maduro que, ao se separar da esposa volta a morar com o pai. A narrativa é minimalista, contrastando uma trovejante trilha sonora que espanta o sono. Leva uma hora de conversas banais, vômitos e ataques epiléticos para enunciar o tema, ou seja, a casa é assombrada pelo espírito da mãe morta. Original, não?

QUANDO EU ERA VIVO

Brasil, 2013, 108 min, 12 anos
estreia 31 01 2014
gênero horror 

Distribuição Vitrine Filmes

Direção  Marco Dutra 
Com Marat Descartes, Antonio Fagundes, Sandy
COTAÇÃO
* * 
REGULAR

3 comentários:

Enaldo Soares disse...

Sandy? Fazendo filme de terror? Ui, que meda. No, thanks.

Unknown disse...

Colocando-me no lugar de quem tem apenas curiosidade,mas não tem 'paciência" de pesquisar e ler mais além da "conta", faço a pergunta: se já está garantido o custo, então quem pagou o filme?

Luciano Ramos disse...

Você, eu, todos os contribuintes de impostops federais