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terça-feira, 11 de outubro de 2011

“O Filme dos Espíritos” se destaca entre os filmes espíritas ao falar das Casas André Luis

“O Filme dos Espíritos” em cartaz se diz livremente adaptado do texto de Allan Kardek o “O livro dos Espíritos”. O enredo na verdade é uma compilação de algumas histórias que apareceram num concurso de curtas metragens que a TV Mundo Maior organizou há alguns anos justamente com esse fim. Ou seja, conceber um longa metragem a partir dessa criação conjunta. O problema é que, mesmo contando com atores competentes como Nelson Xavier, Etty Fraser, Sandra Corveloni, Ênio Gonçalves e Ana Rosa, além de recursos técnicos de bom nível, a obra tropeça justamente no aspecto mais importante que é a sua concepção cinematográfica, isto é no roteiro e na direção. Comparando com a série de filmes espiritualistas da qual fazem parte “Bezerra de Menezes”, “Chico Xavier”, “Nosso Lar” e “As Mães de Chico Xavier”, este que tem a direção do estreante Andre Marouço é o menos consistente do ponto de vista estético.
As narrativas não se articulam dramaticamente entre si e os personagens não são montados de modo a obter identificação com o público. Curiosamente, o melhor de todos esses filmes desse mini ciclo espírita ainda é “Chico Xavier”, dirigido pelo experiente Daniel Filho e, correndo por fora, o “Além da Vida”, do americano Clint Eastwood. Mas “O Filme dos Espíritos” suplanta os demais no seguinte aspecto: em lugar de focalizar os líderes do espiritismo, dedica-se a mostrar o que os espíritas têm feito de concreto para ajudar os desvalidos. Ou seja, a intenção do filme é divulgar a obra das Casas André Luis. Pena que isso não seja suficiente para levar as pessoas ao cinema, especialmente aquelas que não pertencem à comunidade espírita.

O FILME DOS ESPÍRITOS
Brasil, 2011, 101 min, 12 anos
estreia 07 10 2011
gênero drama
Distribuição Paris filmes
Direção André Marouço / Michel Dubret
Com Nelson Xavier, Ênio Gonçalves, Etty Fraser, Ana Rosa

COTAÇÃO

* *
REGULAR

Um comentário:

Cine São Paulo disse...

Oi, Luciano! Aqui em Jundiaí tem dado bastante público esse filme, mais do que o "Capitães de Areia"!