Esta é uma semana que merece a
qualificação de equilibrada, em termos de lançamentos nos cinemas. Temos apenas
cinco estreias: a comedia brasileira de sempre, ou quase sempre, o filme de
horror regulamentar, um blockbuster que sonha em ser promovido a filme
clássico, uma obra que se candidata a cult-movie internacional. E, finalmente,
uma produção brasileira de 1ª linha...
Aquarius tem qualidades para concorrer ao Oscar, mas se
acha enroscado numa desavença política que envolve as autoridades federais do
cinema. Provavelmente por causa do protesto que a equipe comandada pelo diretor
Kleber Mendonça Filho realizou em sua pré-estreia no último Festival de Cannes.
Este título representa mais um degrau na excelência que a cinematografia de Pernambuco vem demonstrando em sua trajetória. Sonia Braga é protagonista absoluta neste espetáculo, engajado e crítico, no qual ela figura em todas as cenas do roteiro. Mais uma vez, o tema central é a voracidade da especulação imobiliária na cidade de Recife que, aliás, tem se revelado como o assunto mais frequente no moderno cinema pernambucano. Só que desta vez, se nota uma pitada de estratégia hollywoodiana na narrativa, porque ela se mostra totalmente centrada no heroísmo individual. Mas isso não desmerece a sua inegável qualidade.
Da gélida Dinamarca vem A Comunidade,
filme ambientado na década de 1970, mas que tem alguma coisa a ver com o
movimento do Dogma95,do qual o seu diretor Thomas Vinterberg foi um dos
fundadores, em meados da década de 1990. O protagonista é Ulrich Thomsen, de
“Festa de Família” (1998).Mas todos os intérpretes mostram muita competência,
num elenco bem equilibrado.
O enredo cabe inteiro dentro do título: isto é, cansado do casamento, mas sem coragem para pedir o divórcio, o marido tem a infeliz ideia de contratar um sedutor profissional para conquistar a própria esposa.
Este título representa mais um degrau na excelência que a cinematografia de Pernambuco vem demonstrando em sua trajetória. Sonia Braga é protagonista absoluta neste espetáculo, engajado e crítico, no qual ela figura em todas as cenas do roteiro. Mais uma vez, o tema central é a voracidade da especulação imobiliária na cidade de Recife que, aliás, tem se revelado como o assunto mais frequente no moderno cinema pernambucano. Só que desta vez, se nota uma pitada de estratégia hollywoodiana na narrativa, porque ela se mostra totalmente centrada no heroísmo individual. Mas isso não desmerece a sua inegável qualidade.
Thomas Vinterberg, de "A Caça" e "Festa de Família", dirige "A Comunidade"
Eles formam um grupo de amigos que se lançam numa experiência de viver juntos numa mesma casa. Mas o amor, que deveria ser o principal elo de união entre eles, acaba se mostrando a principal dificuldade.
Star Trek: Sem Fronteiras é a mais
recente tentativa de manter viva a tradição da nave Enterprise que navega pelo
espaço sideral e televisivo desde a década de 1960. Agora com direção do chinês
Justin Lin, o grupo se sustenta com os descendentes da equipe original, em que
ainda se destacam o capitão Kirk, e o senhor Spock. Os efeitos especiais são os
atrativos mais importantes.No entanto o filme como um todo não consegue evitar
o sabor de prato requentado.
Com a direção da criativa e habilidosa Julia Rezende, que no ano passado nos
apresentou o encantador “Ponte Aérea”, temos Um Namorado Para Minha Mulher.A historia não é tão sofisticada e
elegante quanto foi aqueladessefilme anterior, mas o elenco é mais carimbado.
Ou seja, é composto por nomes mais conhecidos por quem acompanha os programas
de TV. Ou seja,os galãs Caco Ciocler e Domingos Montagner, contracenando com
essa princesa das comédias nacionais que é Ingrid Guimarães.
O enredo cabe inteiro dentro do título: isto é, cansado do casamento, mas sem coragem para pedir o divórcio, o marido tem a infeliz ideia de contratar um sedutor profissional para conquistar a própria esposa.
O Sono da Morte é o título de horror da semana. Após a morte do filho pequeno um casal tem uma ideia infeliz. Ou seja, adota um garoto com a mesma idade do filho falecido. Tudo bem, mas os sonhos do menino apresentam o péssimo hábito de se transformar em realidade. É dirigido por Mike Flanagan, que já foi premiado em vários festivais – todos especializados em títulos de terror e fantasia.
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