Especialmente as de natureza política, isto é uma daquelas coisas que se encontram constantemente em mudança. Assim como a estética, a linguagem, a técnica, enfim a arte do cinema. A mostra competitiva se inicia com dois filmes, ambos pertencentes ao gênero documentário. Eles exercem o papel de abrir a programação do 49º Festival e atendem plenamente a esses dois polos: ou seja, a polêmica estética e a discussão política. São eles o curta metragem “Improvável Encontro”, de Lauro Escorel e o longa “Cinema Novo” de Erik Rocha.
entre os fotógrafos Tomas Farkas e José Medeiros. A matéria prima do filme não poderia deixar de ser a obra fotográfica desses dois criadores cujas trajetórias começaram a se aproximar desde as décadas de 1940 e 1950. E que a partir dos anos de 1960, passariam também a fazer cinema.
Eles atuavam na área do fotojornalismo, em revistas populares como O Cruzeiro. Diferentemente de fotógrafos mais famosos como Jean Manzon, que tinham uma forma mais estilizada de trabalhar, eles assumiam uma linha mais documental e tinham uma proposta que continuava a de Mario de Andrade que consistia em revelar a imagem do Brasil. A criatividade do diretor Lauro Escorel permitiu-lhe ousadias, como colocar os trabalhos de um e de outro em cada metade da tela dividida em dois – para comparar os seus estilos.
Portanto, o 49º Festival de Brasília do CB começa bem, com “Improvável Encontro”, de Lauro Escorel. Até seu encerramento, o CF estará transmitindo as principais notícias do evento. Até amanhã...
O diretor do curta "Improvável Encontro", Lauro Escorel
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