O filme começa
e termina com trechos extraídos de noticiários internacionais de televisão,
sobre a violência em países africanos, envolvendo terrorismo e regimes
ditatoriais. Ou seja, O Franco-Atirador é uma aventura de ação policial
que não se contenta em ser apenas uma distração bem construída, mas almeja ser
considerada uma obra histórica, ou um drama político.
Para ter certeza disso, basta observar o elenco liderado por Sean Penn (de Milk e 21 Gramas) e Javier Barden (de Mar Adentro e Onde os Fracos não tem Vez), em cujo curriculum predominam roteiros engajados ou assinados por cineastas de indiscutível prestígio cultural, como Gus van Sant, Woody Allen, Alejandro Inarritu, ou Almodóvar.
Este O Franco-Atirador é dirigido pelo francês Pierre Morel, que é conhecido pela desmedida violência e o sucesso na bilheteria de filmes como “Busca Implacável” de 2008. Mas agora, neste thriller pretensamente político, ele que é uma espécie de cria do pirotécnico Luc Besson, se mostra interessado em colocar questões de caráter ético e humanitário – além da pancadaria de sempre. Os personagens de Sean Penn e Javier Barden são mercenários aposentados que há oito agiam no Congo, onde praticavam as maiores barbaridades – inclusive assassinatos de autoridades. Agora, enquanto Sean Penn se mostra digamos “regenerado” e namora uma linda voluntária numa associação beneficente.
Para ter certeza disso, basta observar o elenco liderado por Sean Penn (de Milk e 21 Gramas) e Javier Barden (de Mar Adentro e Onde os Fracos não tem Vez), em cujo curriculum predominam roteiros engajados ou assinados por cineastas de indiscutível prestígio cultural, como Gus van Sant, Woody Allen, Alejandro Inarritu, ou Almodóvar.

Este O Franco-Atirador é dirigido pelo francês Pierre Morel, que é conhecido pela desmedida violência e o sucesso na bilheteria de filmes como “Busca Implacável” de 2008. Mas agora, neste thriller pretensamente político, ele que é uma espécie de cria do pirotécnico Luc Besson, se mostra interessado em colocar questões de caráter ético e humanitário – além da pancadaria de sempre. Os personagens de Sean Penn e Javier Barden são mercenários aposentados que há oito agiam no Congo, onde praticavam as maiores barbaridades – inclusive assassinatos de autoridades. Agora, enquanto Sean Penn se mostra digamos “regenerado” e namora uma linda voluntária numa associação beneficente.
Ela é
interpretada pela italiana Jasmine Trinca, que vimos em “O Quarto do Filho”, de
Nani Moretti em 2001. Apesar de toda essa maquiagem, entretanto, o filme vale pela riqueza da
encenação, que inclui até uma perseguição dentro de uma tourada em Barcelona.
Quase tão bem feita quanto aquela que foi ambientada num estádio de futebol, pelo
argentino Juan Jose Campanella em “O Segredo dos Seus Olhos”. O detalhe é que,
em Barcelona, não existem mais touradas.
Estreia 07 de maio de 2015
COTAÇÃO
**
REGULAR