Estão em cartaz dois novos filmes de gênero.
Histórias que seguem os cânones, ou seja, as linhas costumeiras de determinadas
modalidades consagradas pelo mercado. Um deles é “Mama” (acima e abaixo), uma produção espanhola
que tem o aval do produtor Guillermo Del Toro, o respeitado criador de “O
Labirinto do Fauno”, obra que marcou com sua qualidade o cinema fantástico
atual. Mas, neste caso, o desempenho de Jessica Chastain de “A Hora mais
Escura” é o melhor que “Mama” tem para oferecer. Ele começa bem, apresentando,
com um clima macabro bastante sugestivo, duas meninas, de 10 e de 7 anos que há
5 se achavam perdidas numa floresta. Mas em pouco tempo, apesar da competente
direção de arte, o roteiro vai sendo preenchido com tantos clichês que se
transforma numa historia de fantasmas, das mais banais.
As limitações de
“Oblivion”, estrelado por Tom Cruise (abaixo) são de natureza semelhante. O desenho de
produção de Darren Gilford, que desenhou “Tron” de 210, causa impacto inicial
positivo, ao mostrar o nosso planeta já devastado por uma guerra
interplanetária e habitado somente por guardiões que vivem em torres que se
erguem até a estratosfera. Eles têm a função de defender as naves que sugam a
água do planeta para enviar a uma lua de Saturno para a qual os terrestres
foram obrigados a migrar. O perigo reside nos saqueadores alienígenas que ainda
se acham na Terra abandonada por seus habitantes. E nas lembranças do passado
que insistem em se manifestar. O adjetivo "científica" não aparece atoa na designação do gênero. "Oblivion", porém, parte da absurda premissa de que a cultura, ou seja, o comportamento apreendido e o conhecimento adquirido possam ser transmitidos geneticamente, como ainda acreditam alguns racistas.
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