"Pequeno Segredo" estreia envolto de polêmicas de cunho político
As estreias da semana nos cinemas trazem algumas
atrações de certo modo polêmicas. “Pequeno Segredo” do gaúcho David Schürmann
ganhou destaque por ter sido o título brasileiro indicado para concorrer ao
Oscar. Houve muita discussão política na época, porque o favorito era
“Aquarius” de Kleber Mendonça Filho. Estreia também “Snowden - Herói ou Traidor?”,
de Oliver Stone, que mostra uma postura crítica em relação ao governo da
administração Barack Obama.
Em 2013, um funcionário da CIA chocou a opinião pública mundial ao revelar, por
meio da imprensa, a prática ilegal de espionagem promovida pelo governo
norte-americano. No filme “Snowden - Herói ou Traidor?”, Oliver Stone traça um
retrato daquele técnico em computação e mostra os motivos que o levaram a tomar
essa atitude extrema. Atualmente Snowden vive refugiado na Rússia.
Oliver Stone adota uma linha quase documental e objetiva para narrar os fatos que, por si só, já se mostram eloquentes. O mesmo pode ser dito da atuação de Joseph Gordon-Levitt no papel do jovem especialista em informática, para quem a pressão do trabalho que exercia se mostrou demasiada – assim como a voz de sua própria consciência.
Oliver Stone adota uma linha quase documental e objetiva para narrar os fatos que, por si só, já se mostram eloquentes. O mesmo pode ser dito da atuação de Joseph Gordon-Levitt no papel do jovem especialista em informática, para quem a pressão do trabalho que exercia se mostrou demasiada – assim como a voz de sua própria consciência.
Algum tempo antes de seu lançamento, o filme “Pequeno Segredo” foi arrastado
para uma pequena batalha ideológica, sem que o conteúdo da obra tenha alguma
coisa a ver com política. Trata-se de um melodrama puro sangue. Por força mesmo
dos seus temas mais importantes, sobre os quais não se pode dizer muita coisa –
sob pena de estragarmos uma surpresa que, aliás, consiste na essência do
projeto.
Aspecto central do roteiro é o seu lado autobiográfico. O seu autor é o atual chefe da primeira família brasileira a dar a volta ao mundo a bordo de seu próprio veleiro – e que registrou a proeza num documentário especialmente bem realizado. Na história filmada, porém, a figura mais importante e também protagonista da história é Heloisa – interpretada com entrega e sensibilidade por Julia Lemertz. Até porque o drama fundamental se desenvolve num relacionamento entre mãe e filha. A produção impressiona pela beleza e precisão das imagens. Mas também pela concisão dos diálogos que evitam o dramalhão em que o filme poderia ter desabado.
Aspecto central do roteiro é o seu lado autobiográfico. O seu autor é o atual chefe da primeira família brasileira a dar a volta ao mundo a bordo de seu próprio veleiro – e que registrou a proeza num documentário especialmente bem realizado. Na história filmada, porém, a figura mais importante e também protagonista da história é Heloisa – interpretada com entrega e sensibilidade por Julia Lemertz. Até porque o drama fundamental se desenvolve num relacionamento entre mãe e filha. A produção impressiona pela beleza e precisão das imagens. Mas também pela concisão dos diálogos que evitam o dramalhão em que o filme poderia ter desabado.
Seguindo uma linha de inclinação poética que ele já experimentou em obras
anteriores
ele constrói um drama intimista e cheio de mistério. Trata-se de um espetáculo de época, ambientado numa fazenda de café do século XIX, que abriga uma narrativa de mistério. Como sempre Walter Limareúne um elenco de alta qualidade, desta vez com Domingos Montagner, Ana Lucia Torree Virginia Cavendish, que é aprotagonista e também produtora do filme.
ele constrói um drama intimista e cheio de mistério. Trata-se de um espetáculo de época, ambientado numa fazenda de café do século XIX, que abriga uma narrativa de mistério. Como sempre Walter Limareúne um elenco de alta qualidade, desta vez com Domingos Montagner, Ana Lucia Torree Virginia Cavendish, que é aprotagonista e também produtora do filme.
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