No ano passado, pela primeira vez na história da imprensa brasileira, os críticos cinematográficos se uniram numa agremiação de caráter nacional: a ABRACCINE, Associação Brasileira de Críticos de Cinema, que reúne cerca de 80 jornalistas de todos os estados. No final do ano, eles fizeram um balanço do que foi lançado no período e elegeram o melhor longa estrangeiro, o melhor brasileiro e o melhor curta-metragem nacional. Depois de muita discussão pela internet, eles, isto é nós chegamos a três finalistas em cada categoria. Para longa metragem Estrangeiro concorriam “A Árvore da Vida” (EUA, de Terrence Malick); “Melancolia” (Dinamarca, de Lars Von Trier) e “Tio Boonmee, que Pode Recordar Suas Vidas Passadas” (Tailândia, de Apichatpong Weerasetakhul). Para longa metragem brasileiro disputavam “Transeunte” (de Eryk Rocha), “Trabalhar Cansa” (de Marco Dutra e Juliana Rojas) e “O Palhaço” (de Selton Mello). Já para curta metragem nacional estavam entre os finalistas “Praça Walt Disney” (de Renata Pinheiro e Sergio Oliveira) e “Céu, Inferno e Outras Partes do Corpo” (de Rodrigo John). A votação foi realizada em dois turnos. Primeiro, cada crítico votou nos filmes de sua preferência, resultando na escolha de três finalistas em longa metragem e dois em curta-metragem. De um segundo escrutínio resultaram os filmes que receberão o Prêmio ABRACCINE de 2011. Este não será em dinheiro, mas terá a simbologia histórica de ser o primeiro de uma série que só deverá crescer em termos de prestígio e representatividade. Os vencedores são: Nacional – “Transeunte”; Estrangeiro - “A Árvore da Vida” e curta metragem “Praça Walt Disney”. Os meus votos no 1º turno foram para “O Palhaço”, de Selton Mello e “Melancolia”, de Lars Von Triers.
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Um comentário:
Nunca ouvi falar deste filme tailandês, vou atrás. Eu também acho Melancolia superior à Árvore da Vida.
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