Documentário mostra uma diversidade de visões de mundo expostas em entrevistas
A produção não esteve a cargo de nenhuma empresa, mas de duas fundações: a GoodPlanet e a Bettencourt Schueller, comprometidas com a educação sobre o meio ambiente e a luta contra as alterações climáticas e suas consequências. O primeiro filme de Yann Arthus-Bertrand foi "Home - Nosso Planeta, Nossa Casa", lançado em 2009. Era um amplo retrato do planeta que foi assistido por cerca de 600 milhões de pessoas, a maior parte fora dos circuitos comerciais. No mesmo ano, ele fez outro filme ambiental chamado "7 bilhões de Outros", visto até agora por 350 milhões. Em 2011, ele fez "Planeta Água" que impressionava pela fotografia aérea, combinada com inacreditáveis cenas submarinas. Mas a meta de "Humano – Uma Viagem Pela Vida" é ainda mais ampla.
O que chama atenção para o aspecto artístico deste trabalho é a sua filiação a um determinado estilo de documentário pouco praticado ao longo da história. Fundado pelo holandês Joris Ivens, falecido em 1989 aos 90 anos, trata-se do documentário poético, que teve o seu ponto inicial em 1929 com o filme “Chuva”, no qual as imagens e o som eram mais importantes que os acontecimentos e as palavras. Mas desta vez Yann Arthus-Bertrand decidiu ampliar importância das narrativas individuais. É claro que nem todos os 2000 entrevistados foram incluídos na montagem final
Depoimento do líder político uruguaio José Mujica, presente no documentário
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