“O Ano Mais Violento” é um filme americano de 2014 que
nada tem a ver com Ocars ou Globos de Ouro. Mas foi escolhido o melhor do ano
segundo a Associação dos Críticos de Nova York e pelo respeitado National Board of Review, que também premiou o
seu interprete principal Oscar Isaac como melhor ator e Jessica Chastain como melhor
coadjuvante.
https://www.youtube.com/watch?v=e-JW1GHbp9o
https://www.youtube.com/watch?v=e-JW1GHbp9o
O ator principal é Oscar Isaac, um guatemalteco de 35 anos, que trabalhou em "Balada
de Um Homem Comum” dos Irmãos Cohen em 2013. É um artista cuja aparência lembra a
de Al Pacino no princípio da carreira. Aqui ele trabalha sob a direção do
talentoso Jeffrey Chandor, que em 2011 fez o surpreendente "O Dia Antes do Fim” – um
retrato sério e muito bem talhado do dia que antecedeu o desastre financeiro de
2008.
https://www.youtube.com/watch?v=o87gG7ZlEAg
https://www.youtube.com/watch?v=o87gG7ZlEAg
A história se passa em 1981, que de fato foi “O Ano Mais Violento” da história
de Nova York, em função da quantidade de crimes ocorridos naquela cidade. Nesse
cenário, o herói é Abel Morales, um empresário em ascensão que age exclusivamente
dentro da lei, embora todos ao seu redor, inclusive um promotor público, não se
comportem da mesma forma. Nem mesmo a esposa interpretada por Jessica Chastain,
que pertence a uma família de gangsters.https://www.youtube.com/watch?v=o87gG7ZlEAg
Os críticos nova-iorquinos deviam estar cansados de tantos heróis sem caráter brilhando
em roteiros de todos os gêneros, que reconheceram a importância de um personagem
exemplar como este imigrante Abel Morales. Correto como foi o primeiro filho de
Adão e pautado pela ética, como sugere o sobrenome.
https://www.youtube.com/watch?v=1qwCUx7rCa0
https://www.youtube.com/watch?v=1qwCUx7rCa0
Ele chega mesmo a verbalizar uma postura oposta à de Maquiavel nesta fala que aparece no cartaz americano do filme: “sempre
procurei o melhor caminho... nunca questionei o resultado porque sempre estive caminho
certo”. Alguém poderia dizer ele é certinho demais para ser real. Mas serviu plenamente
à estratégia do autor Jeffrey Chandor, que usou a figura de um homem de bem
para melhor descrever a iniquidade dominante no tempo em que vivemos.
estreia 02 de abril
Nossa cotação é
* * * *
Ó T I M O
Um comentário:
Valeu a dica. Um filme que faz valer ir ao cinema.
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