Talvez seja a proximidade do Festival É
Tudo Verdade, que está marcado para se iniciar no próximo dia 09 de abril. Na
20ª edição deste que é a mais importante vitrine do cinema documentário que se
tem notícia, serão apresentados 109 títulos de
31 países, sendo 16 em estreia mundial. O filme de abertura será o “Últimas
Conversas”, de Coutinho (foto acima). O fato pouco comum é que, entre os sete títulos que
estreiam nesta semana, 3 pertencem a esse gênero – tão pouco comercial.
O primeiro é outro documentário com esse cineasta que se tornou o
mais celebrado nessa modalidade entre nós. Trata-se de “Eduardo Coutinho, 7 de outubro”, dirigido por Carlos Nader que, aliás,
venceu o É tudo Verdade do ano passado com o filme “Homem Comum”. Esse trabalho
sobre Eduardo Coutinho, na verdade, resulta de uma entrevista de 4 horas
concedida pelo autor de “Cabra Marcado pra Morrer”.
http://www.imdb.com/title/tt3106868/?ref_=fn_al_tt_1
Bem mais ambicioso, do ponto de vista formal, é o superproduzido “Marcas da Água” dos canadenses Jennifer Baichwal e Edward Burtynsky. O Canadá, a propósito, é um país que sempre o documentário a serio. O filme mostra como o homem moldou a água no planeta e como foi moldado por ela, como a plantação acima.
Bem mais ambicioso, do ponto de vista formal, é o superproduzido “Marcas da Água” dos canadenses Jennifer Baichwal e Edward Burtynsky. O Canadá, a propósito, é um país que sempre o documentário a serio. O filme mostra como o homem moldou a água no planeta e como foi moldado por ela, como a plantação acima.
https://www.youtube.com/watch?v=pG3YLpZKomE
“O Sal da Terra”, do alemão Wim Wenders documenta os 40 anos de carreira do fotógrafo Sebastião Salgado (foto acima) . Em primeiro plano, coloca-se a força e a beleza das imagens de Salgado, que se iniciam motivadas pela indignação política e, recentemente, buscam a uma relação de êxtase para com a beleza humana e natural do planeta.
“O Sal da Terra”, do alemão Wim Wenders documenta os 40 anos de carreira do fotógrafo Sebastião Salgado (foto acima) . Em primeiro plano, coloca-se a força e a beleza das imagens de Salgado, que se iniciam motivadas pela indignação política e, recentemente, buscam a uma relação de êxtase para com a beleza humana e natural do planeta.
https://www.youtube.com/watch?v=LqRMjyCdbvw
Finalmente um filme brasileiro de qualidade: “Ponte Aérea”, com Caio Blat e Leticia Colin (foto acima), é uma história de amor vivida por uma publicitária paulista e um pintor carioca. A direção é da Julia Rezende que, antes dos 30 anos, já emplacou fenômenos de bilheteria, como “Meu Passado me Condena”. Mas esta é uma comédia leve e inteligente, que lembra os filmes que Domingos de Oliveira fazia nos anos de 1960 com Leila Diniz e Paulo José.
https://www.youtube.com/watch?v=n_c56Rdf0Ow
Numa linha equivalente temos o francês “Em um Patio de Paris”, uma comédia romântica com Catherine Deneuve (foto acima), dirigida pelo habilidoso Pierre Salvadori, autor do delicioso “Amar não tem Preço”, de 2006.
https://www.youtube.com/watch?v=xVuA6N7WzbI
Já “O Garoto da Casa ao Lado” é um história de amor em que Jennifer Lopez faz uma mulher divorciada que se envolve com um rapaz mais jovem. Mas a brincadeira se transforma num drama de suspense, feito para aproveitar a popularidade dessa cantora que, ninguém reparou, mas já atuou em 39 filmes.
https://www.youtube.com/watch?v=McQ_cCBaiac
E finalmente, temos Cinderela – a mesma história do desenho da Disney, desta
vez num requintado filme dirigido pelo shakespeariano Sir Kenneth
Branagh, com um elenco de atrizes de primeira, como Helena Bonham Carter fazendo
a fada madrinha e Cate Blanchet – excelente no papel da madrasta. Podemos
aproveitar a desculpa de levar a filha, a irmãzinha ou neta ao cinema, para se
deliciar com esta nova versão de um antigo conto de fadas que já se tornou
eterno.
2 comentários:
Eu não iria saber que Cinderela tem gente de valor se não tivesse lido este post. Obrigado.
Para mim era somente mais um filme teenager.
Eu é que agradeço
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