quinta-feira, 19 de março de 2015
A alegria de um cinéfilo que fazia filmes: José Wilker é o vilão de "O Duelo", agora em cartaz
Aproveitamos o sorriso de José Wilker para retomar, com o máximo de alegria, a atividade deste blog endereçado aos que são, como ele era, amantes do cinema.
O trabalho na Rádio e na TV Cultura, que mantive enquanto concluía a minha tese de doutorado na Unicamp, explica porque fui levado a interromper a edição regular do blog "Cinema Falado". Felizmente, a partir de hoje ele foi reativado, com uma matéria sobre os filmes que estreiam nesta semana. Caso raro neste período, são lançados quatro títulos nacionais. Mas não se trata de uma luz no fim do túnel, porque ao mesmo tempo outros sete estrangeiros chegam aos cinemas. Entre eles o medíocre blockbuster "Insurgente", que deverá atrair milhares de incautos. Abrindo espaço para experiências amadorísticas como "Branco Sai Preto Fica" (na foto abaixo), alguns colegas da mídia impressa alimentam a ilusão de que esse cinema auto-denominado "alternativo" e "questionador" venha a atrair a atenção do grande público, apenas por ser exibido no circuito comercial. Obras muitíssimo mais importantes, como "O Som ao Redor" e "A Historia da Eternidade" permanecem praticamente ignoradas. Esses quatro filmes novos nacionais também são comentados na página seguinte. A imagem que abre esta nota mostra a alegria de José Wilker em "O Duelo", o seu derradeiro trabalho no cinema. A ele, todo o nosso respeito por ter lutado pelo cinema brasileiro da melhor forma que lhe foi possível.
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