A partir de hoje, está nos cinemas OS TRÊS MOSQUETEIROS numa versão em 3D. Uma produção franco-alemã dirigida pelo inglês Paul Anderson, aquele que fez alguns exemplares da série “Resident Evil” estrelada pela bela, mas sofrível atriz Milla Jovovich de quem é marido. Aliás, ela faz aqui o papel de Milady deWinter, a sedutora vilã do livro escrito por Alexandre Dumas em 1844 e que teve incontáveis adaptações para o cinema.
Nesta versão temos algumas novidades que vêm para estragar a história original. A primeira é a excessiva juventude do personagem de D’Artagnan que torna descabida a sua ousadia e arrogância, interpretado por Logan Lerman, um americano de 19 anos que fez o herói juvenil em “Percy Jackson, o ladrão de raios”. Durante 150 anos, o texto de Alexandre Dumas atraiu os jovens sem que se precisasse diminuir a idade dos mosqueteiros. Outra invenção é o desnecessário anacronismo de Aramis usando um escafandro nos canais de Veneza e navios de guerra que voam movidos a balões.
De fato, os efeitos especiais e a reconstituição histórica de Paris no século XVII por meio de computação gráfica são o que o filme tem de melhor, ao lado da figura sempre blasée do alemão Cristoph Waltz no papel do Cardeal Richelieu. O design de produção é superior a muita coisa feita em Hollywood, mas, infelizmenre não é o que acontece com o roteiro: preocupado demais em acelerar a ação física dos atores, não consegue obter movimento na ação dramática. Ou seja, não se entende porque um personagem é inimigo de outro, nem qual o motivo desta ou daquela briga. Orlando Bloom está no elenco numa caracterização lamentável do duque de Buckingham que quer provocar uma guerra com a França. Melhor é a versão de 1993 com Charlie Sheen e Kiefer Sutherland.
Nesta versão temos algumas novidades que vêm para estragar a história original. A primeira é a excessiva juventude do personagem de D’Artagnan que torna descabida a sua ousadia e arrogância, interpretado por Logan Lerman, um americano de 19 anos que fez o herói juvenil em “Percy Jackson, o ladrão de raios”. Durante 150 anos, o texto de Alexandre Dumas atraiu os jovens sem que se precisasse diminuir a idade dos mosqueteiros. Outra invenção é o desnecessário anacronismo de Aramis usando um escafandro nos canais de Veneza e navios de guerra que voam movidos a balões.
De fato, os efeitos especiais e a reconstituição histórica de Paris no século XVII por meio de computação gráfica são o que o filme tem de melhor, ao lado da figura sempre blasée do alemão Cristoph Waltz no papel do Cardeal Richelieu. O design de produção é superior a muita coisa feita em Hollywood, mas, infelizmenre não é o que acontece com o roteiro: preocupado demais em acelerar a ação física dos atores, não consegue obter movimento na ação dramática. Ou seja, não se entende porque um personagem é inimigo de outro, nem qual o motivo desta ou daquela briga. Orlando Bloom está no elenco numa caracterização lamentável do duque de Buckingham que quer provocar uma guerra com a França. Melhor é a versão de 1993 com Charlie Sheen e Kiefer Sutherland.
OS TRÊS MOSQUETEIROS
The Three Musketeers
Alemanha, 2011, 110 min, 12 anos
The Three Musketeers
Alemanha, 2011, 110 min, 12 anos
estreia 12 10 2011
gênero aventura / história
Distribuição Playarte
Direção Paul W.S. Anderson
Com Logan Lerman, Milla Jovovich,
Orlando Bloom, Matthew MacFadyen
COTAÇÃO
* *
REGULAR
Distribuição Playarte
Direção Paul W.S. Anderson
Com Logan Lerman, Milla Jovovich,
Orlando Bloom, Matthew MacFadyen
COTAÇÃO
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REGULAR
Um comentário:
Todas as sessões deste filme estão esgotando... Cá entre nós: esses dirigiveis não estão com nada!
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