O americano Steven Soderbergh iniciou a carreira em 1989, com seu primeiro longa “Sexo Mentiras e Videotape”, que arrebatou a Palma de Ouro em Cannes, quando tinha apenas 26 anos. Depois disso, foi desenvolvendo uma trajetória difícil de classificar, na qual alterna filmes de experimentalismo soft tipo “Bubble” (2005) ou “Confissões de uma Garota de programa” (2009), com docudramas e comédias ideologicamente sofisticadas como “Che” (2008) ou “O Desinformante” (2009), ou paródias carregadas de ironia como o magnífico “O Segredo de Berlim”, uma espécie de “Casablanca” construída pelo avesso – um filme apenas lançado apenas em DVD (2006).
Mas, provavelmente Soderbergh vem ganhando a vida como produtor e juntando dinheiro dirigindo espetáculos de mercado, como “Doze homens e outro Segredo” (2004) e este “Contágio”: produção caríssima, com um elenco milionário, cenografia e efeitos especiais de alto custo e filmagens nos quatro cantos do planeta. Tudo para contar a história pequena e previsível de um vírus que quase destrói a humanidade inteira, não fosse um abnegado grupo de pesquisadores e funcionários públicos. Estes não apenas se mostram incansáveis e incorruptíveis, mas dispostos a sacrificar suas vidas em prol do interesse coletivo, como é o caso dos personagens de Marion Cotillard, Kate Winslet e Laurence Fishburne.
Por sua vez, o mal se acha germinando entre os particulares, ou seja, no seio da sociedade civil: Gwyneth Paltrow faz a esposa infiel que traz o vírus de Hong Kong para os Estados Unidos. Matt Damon é um dos felizardos que são imunes ao contágio, mas se mostra doentiamente omisso, enquanto Jude Law é o blogueiro que se torna bilionário espalhando boatos e falsas promessas de cura. O curioso é ver como esse tipo de filme populista típico de Hollywood produz esse exemplar de enredo tão estatizante, quase stalinista.
Mas, provavelmente Soderbergh vem ganhando a vida como produtor e juntando dinheiro dirigindo espetáculos de mercado, como “Doze homens e outro Segredo” (2004) e este “Contágio”: produção caríssima, com um elenco milionário, cenografia e efeitos especiais de alto custo e filmagens nos quatro cantos do planeta. Tudo para contar a história pequena e previsível de um vírus que quase destrói a humanidade inteira, não fosse um abnegado grupo de pesquisadores e funcionários públicos. Estes não apenas se mostram incansáveis e incorruptíveis, mas dispostos a sacrificar suas vidas em prol do interesse coletivo, como é o caso dos personagens de Marion Cotillard, Kate Winslet e Laurence Fishburne.
Por sua vez, o mal se acha germinando entre os particulares, ou seja, no seio da sociedade civil: Gwyneth Paltrow faz a esposa infiel que traz o vírus de Hong Kong para os Estados Unidos. Matt Damon é um dos felizardos que são imunes ao contágio, mas se mostra doentiamente omisso, enquanto Jude Law é o blogueiro que se torna bilionário espalhando boatos e falsas promessas de cura. O curioso é ver como esse tipo de filme populista típico de Hollywood produz esse exemplar de enredo tão estatizante, quase stalinista.
CONTÁGIO
Contagion
EUA, 2011, 106 min, 12 anos
Distribuição Warner
estreia 28 10 2011
Gênero drama / ficção científica
Direção Steven Soderbergh
Com Laurence Fishburne, Matt Damon, Marion Cotillard,
Kate Winslet, Gwyneth Paltrow, Jude Law
COTAÇÃO
* *
REGULAR
Contagion
EUA, 2011, 106 min, 12 anos
Distribuição Warner
estreia 28 10 2011
Gênero drama / ficção científica
Direção Steven Soderbergh
Com Laurence Fishburne, Matt Damon, Marion Cotillard,
Kate Winslet, Gwyneth Paltrow, Jude Law
COTAÇÃO
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