"Quero matar meu chefe" é uma comédia americana bastante satisfatória, dotada até de conteúdo social, porque tem como pano de fundo algo que os americanos talvez nunca suspeitassem que fossem sentir um dia, que é o medo do desemprego. Três amigos sofrem os abusos, assédios, injustiças, perseguições e demais efeitos colaterais e desumanos de uma relação de trabalho. Mas têm que engolir o sapo, porque nenhum deles é bom profissional e todos precisam muito do emprego. A saída então seria parodiar, ou melhor, copiar pra valer o esquema proposto por Hitchcock em "Pacto Sinistro" (1951), arquitetando um esquema no qual cada um se propõe a matar o chefe do outro, para não levantar suspeitas.
Mas, paródia mesmo é o que o filme faz com os três amigos, colocando-os como adaptações para o mundo atual dos "Três Patetas", aquela trinca de palhaços que fez comédias de pastelão, desde a década de 1930 até os anos de 1960. Aliás, foram eles os grandes inspiradores dos brasileiros Trapalhões, de grande sucesso na TV. Neste filme, apesar de simpáticos, os protagonistas se mostram tão idiotas e incompetentes que parecem merecer os patrões que têm. A propósito, o melhor do filme é a atuação destes: Colin Farrel, Kevin Spacey e Jennifer Aniston, detestáveis em seus papéis de demônios em forma de gente.
Cada um deles é desenhado com precisão e, assim, ganham os melhores diálogos do roteiro que, aliás, se esmera em ironia, com a inclusão de um "deus ex-machina" assumido para consertar a bagunça armada pelo três patetas. Aliás, esse gracejo requintado até destoa do restante do filme. No teatro da Grécia antiga, chamava-se de "deus ex-machina" a voz de uma divindade que, por meio de um megafone interferia na trama, quando não havia mais saída para os personagens. Neste filme, temos a voz de um aparelho de GPS que acaba exercendo a mesma função.
Mas, paródia mesmo é o que o filme faz com os três amigos, colocando-os como adaptações para o mundo atual dos "Três Patetas", aquela trinca de palhaços que fez comédias de pastelão, desde a década de 1930 até os anos de 1960. Aliás, foram eles os grandes inspiradores dos brasileiros Trapalhões, de grande sucesso na TV. Neste filme, apesar de simpáticos, os protagonistas se mostram tão idiotas e incompetentes que parecem merecer os patrões que têm. A propósito, o melhor do filme é a atuação destes: Colin Farrel, Kevin Spacey e Jennifer Aniston, detestáveis em seus papéis de demônios em forma de gente.
Cada um deles é desenhado com precisão e, assim, ganham os melhores diálogos do roteiro que, aliás, se esmera em ironia, com a inclusão de um "deus ex-machina" assumido para consertar a bagunça armada pelo três patetas. Aliás, esse gracejo requintado até destoa do restante do filme. No teatro da Grécia antiga, chamava-se de "deus ex-machina" a voz de uma divindade que, por meio de um megafone interferia na trama, quando não havia mais saída para os personagens. Neste filme, temos a voz de um aparelho de GPS que acaba exercendo a mesma função.
QUERO MATAR MEU CHEFE
Horrible Bosses
EUA, 2011, 98 min, 14 anos
estreia 05 08 2011
gênero comédia
Distribuição Warner
Direção Seth Gordon
Com Jason Bateman, P.J. Byrne, Steve Wiebe,Jamie Foxx
Colin Farrel, Kevin Spacey e Jennifer Aniston
COTAÇÃO
* * *
B O M
Horrible Bosses
EUA, 2011, 98 min, 14 anos
estreia 05 08 2011
gênero comédia
Distribuição Warner
Direção Seth Gordon
Com Jason Bateman, P.J. Byrne, Steve Wiebe,Jamie Foxx
Colin Farrel, Kevin Spacey e Jennifer Aniston
COTAÇÃO
* * *
B O M
Um comentário:
Com exceção da eterna "Rachel" de Friends os demais atores podem fazer valer este filme.
Postar um comentário