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domingo, 24 de junho de 2012

Aos 10 anos, Tim Burton viu "Sombras da Noite" na TV. Agora, ele faz a paródia.

Novamente Tim Burton se associa a Johnny Depp para mais um filme na linha do grotesco. “Eduardo Mãos de Tesoura”, “A Lenda do Cavaleiro sem cabeça”, “Sweeney Todd” e, agora “Sombras da Noite”. A novidade é que este filme se baseia na série televisiva “Dark Shadows” que foi famosa na TV americana entre 1966 e 1971 e Burton o formata como paródia. “A Fantástica Fábrica de Chocolate” (2005) era uma versão inteiramente nova de um clássico de 1971 e a “Alice de Tim Burton” era uma adaptação pessoal de uma história para crianças universalmente conhecida. Neste caso, porém, o diretor se propõe a brincar com a obra a que se refere – como de fato é a essência do gênero da paródia. Por isso a história se passa no começo dos anos 1970, ou seja, no tempo em que a série “Dark Shadows” estava no ar.
As gags referentes à cultura, usos e costumes da época são, portanto, o forte deste filme, que não é mesmo para ser levado muito a sério, porque afinal de contas é uma comédia. Do tipo que entre nós, foi batizado por Ivan Cardoso como “terrir”. Muito engraçadas são as referências às roupas e à música da época – The Carpenters, Barry White, Elton John e Alice Cooper que aparece cantando numa festa organizada pelo protagonista do filme. Ele é um aristocrata do século XVIII (Johnny Depp) que foi transformado em vampiro por uma bruxa (Eva Green, na foto acima) e aprisionado num caixão por dois séculos. Até que, no princípio da década de 1970, ele é desenterrado e reassume a sua posição como chefe da família.
Outra fonte de humor é a sua desajeitada luta para compreender e se adaptar à realidade do século XX. Quando vê, por exemplo, um imenso luminoso com a letra “M” na porta de uma lanchonete, julga que é o símbolo de Mefistófeles, o mestre da tal bruxa que o amaldiçoara. A propósito, ela ainda vive e faz de tudo para derrotá-lo novamente. Esse é o papel da bela e talentosa francesa Eva Green (“Cassino Royale” – 2006), que se destaca bem mais do que as outras estrelas do elenco, como Michelle Pfeiffer e Helena Bonham Carter.

SOMBRAS DA NOITE
Dark Shadows
EUA, 2012, 113 min, 14 anos
estreia 22 06 2012
gênero horror / paródia / comédia Distribuição Warner Bros.
Direção Tim Burton
Com Johnny Depp, Eva Green, Cloe Moretz,
Michelle Pfeiffer, Helena Bonhan Carter.
COTAÇÃO
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B O M

"E aí, comeu?" não agradou aos jornalistas. E o distribuidor do filme perdeu a esportiva

A maioria dos críticos do país não gostou de "E aí, comeu?". O diretor da empresa que distribui o filme perdeu as estribeiras e resolveu insultar a crítica do jornal O Globo.
Na pessoa dela, os colegas de todo o país se sentiram ofendidos e, em sinal de protesto, a Associação Brasileira de Críticos de Cinema redigiu o texto abaixo.

A Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) repudia os termos com quais o presidente da RioFilme, sr. Sérgio Sá Leitão, manifestou-se nas redes sociais a respeito de críticas dirigidas à comédia “E Aí, Comeu?” no jornal O Globo. O sr. Leitão exortou o público a ver o filme (no que está em seu direito, e mesmo obrigação), não devendo se deixar levar pela opinião de ” críticos malcomidos” (sic). Ora, é bem normal, reiteramos, que um dirigente de instituição pública, como é o caso da RioFilme, vinculada à prefeitura do Rio de Janeiro, defenda os interesses das obras cinematográficas que distribui. É, também, perfeitamente compreensível que discorde de avaliações desfavoráveis aos filmes sob sua responsabilidade. Inaceitável é o modo agressivo com o qual pretende desqualificar quem emite opiniões que não lhe convêm. Talvez contaminado pela linguagem do filme que defende, o sr. Leitão tenha se esquecido de que a graça chula pode até caber em uma obra de ficção, mas desafina quando vinda de uma presidência da RioFilme, cargo que agora ocupa e avilta. Além de deselegante, esse tipo de reação em nada contribui para o diálogo sadio entre os vários setores da atividade cinematográfica, entre os quais a crítica se inclui.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

"E aí, comeu?" pode até virar uma interjeição cinematográfica, como "Oipaíó"...

Confesso que, por conta de ser baseado numa peça de Marcelo Rubens Paiva, de quem sou admirador pela sua contribuição ao cinema oferecida com “Feliz Ano Velho” (Roberto Gervitz - 1987), tinha a intenção de ser benevolente com “E aí, comeu?” – filme dirigido por Felipe Joffily, primo do grande José Joffily, com Bruno Mazzeo, Dira Paes, Marcos Palmeira e Emílio Orciollo. Os intérpretes todos, dos principais aos figurantes são simpáticos, sinceros e dão conta do recado – especialmente Seu Jorge, interpretando um garçom que, na verdade, é ele mesmo. O diretor é habilidoso na encenação e sabe filmar. Mas, algum desvio no processo de produção derrubou o resultado e determinou uma mudança de rumo neste texto. Provavelmente o roteiro, que não conseguiu evitar o repetitivo blá-blá-blá dos três protagonistas toda vez em que se encontram e que funciona como espinha dorsal da narrativa.
Alguém acreditaria em três amigos que se reúnem todos os dias, sempre no mesmo boteco, para falar de uma única coisa? Aliás, Susana Schild foi feliz no título que deu à sua matéria em O Globo: “apenas conversa de botequim”. Cada um dos personagens vive histórias de amor complicadas, mas desenvolvidas de modo simplório, sem dramaturgia e sem emoção. Por exemplo: a solidão de um deles se resolve colocando em seu caminho uma vizinha que o seduz. Trata-se de uma comédia, mas não precisava ser tão rudimentar. Também não precisava o presidente da empresa distribuidora Rio Filme, Sérgio Sá Leitão, insultar a critica do Globo pelo twitter, só porque ela não gostou do filme. Algumas das melhores piadas são involuntárias ou secretas, como José de Abreu fazendo o papel de um editor, num escritório que é justamente o gabinete carioca do ministro da cultura no Palácio Capanema. Se essa locação não foi escolhida ao acaso, pode ser uma sugestão ou uma profecia...

E AÍ,COMEU?
Brasil, 2012, 102 min, 14 anos
estréia 22 06 2012
gênero comédia
Distribuição Paris Filmes
Direção Felipe Joffily
Com Marcos Palmeira, Seu Jorge,
Dira Paes, Bruno Mazzeo
COTAÇÃO

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REGULAR

quinta-feira, 21 de junho de 2012

"Febre do Rato", mais uma brilhante ousadia do cinema pernambucano e de Claudio Assis

O cineasta recifense Cláudio Assis é um animal cinematográfico. Seus dois trabalhos anteriores, “Amarelo manga” (2002) e “Baixio das bestas” (2007) foram premiados como melhor filme no Festival de Brasília. Sendo que esse último também foi considerado o melhor no Festival Internacional de Cinema de Rotterdam. Agora ele lança “Febre do rato”, obra de realização mais trabalhosa e complicada que as anteriores. Principalmente porque se concentra no retrato de um protagonista ao mesmo próximo e distante do mundo real. Trata-se de Zizo (Irandhir Santos – “Tropa de Elite”), um poeta alucinado e anárquico de Recife que publica um tablóide de crítica e poesia chamado Febre do Rato – título que é também uma referência à leptospirose que assombra os habitantes dos mocambos e favelas instaladas nos mangues próximos aos rios Capibaribe, Beberibe e à cidade. Ainda que muito mais complexo, o personagem tem algo do histórico Cuíca de Santo Amaro (José Gomes) falecido em 1964, que lançava em cordel seus versos críticos e satíricos, na Salvador dos anos de 1940 e 50.

Ao dar vida a esse poeta e contestador militante, Claudio Assis e seu roteirista Hilton Lacerda tiveram o cuidado de construir o ambiente que o cerca com riqueza de pormenores: a vizinhança onde se movimenta; um grupo amigos formando uma espécie de tribo de seguidores e até a sua sustentação econômica – ou seja, a mãe amorosa e compreensiva com quem vive e que lhe paga as despesas. Por outro lado, as conexões entre os integrantes desse arremedo de família se mostram bem vivas e costuradas, numa trama que acaba atribuindo credibilidade e concretude àquela figura central, tão pouco provável. Por exemplo, com o amigo Pazinho, vivido por Matheus Nachtergaele (“Cidade de Deus”) ele desenvolve uma relação paternal, enquanto Eneida, a colegial interpretada por Nanda Costa representa a sua Dulcinéia: a amada inacessível que atende à sua necessidade de romantismo.
Apesar da aparente crueza e da improvisação de boa parte das cenas, a incansável verborragia poética do herói adquire solidez e coerência, com tiradas como “até a anarquia precisa de tradição”, ou “enquanto o subúrbio grita de alegria, o planeta chora de medo”. Especialmente na voz de Irandhir Santos – tão expressiva que lhe permitiu apenas com ela, e sempre em off, protagonizar “Viajo porque preciso, volto porque te amo” (Marcelo Gomes e Karim Ainouz, 2009). Aliás, ele e Nachtergaele – no papel de um coveiro apaixonado por um travesti – provam mais uma vez que se situam na vanguarda da arte dramática abrigada pelo cinema feito por aqui.
Todas as hipérboles, ou excessos da encenação são, por sua vez, harmonicamente integrados ao visual do filme, pela fotografia em branco e preto de Walter Carvalho. Como sempre irretocável, desta vez ele supera o que ofereceu em “Amarelo Manga”, operando travellings memoráveis com a câmara presa ao teto do cenário, ou inserindo os personagens num desfile militar. É justamente esse arranjo entre lucidez e desvario o que dá combustível a esta fábula audiovisual em que se destaca “o grito dos desatinados” e se defende “o direito ao erro”.
Febre do rato
Brasil, 2012, 110 min, 18 anos
estreia 22 06 2012
gênero drama / perfil / fábula
Distribuição Imovision
Direção Cláudio Assis
Com Irandhir Santos, Matheus Nachtergaele, Nanda Costa
COTAÇÃO
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ÓTIMO

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Partindo do passado, "Prometheus" aponta para o futuro da ficção científica

O diretor Ridley Scott procura atribuir a “Prometheus” estatura equivalente aos grandes espetáculos de ficção científica do cinema, como “2001: uma odisséia no espaço” (1968) de Stanley Kubrick, e de seu próprio “Blade Runner, o caçador de Andróides” (1982). Tanto é assim que ele retoma alguns dos principais temas com os quais aquelas obras trabalharam. Assim como em “2001”, que em seu início mostra a descoberta de um misterioso monólito enterrado na lua, o filme começa com uma descoberta arqueológica que remete a uma civilização interestelar. Ou seja, a idéia de que os contatos imediatos com gente de outros planetas não é matéria do futuro e sim do passado. E lá se vão os terrestres em busca dessa conexão quase mística com aqueles que teriam sido os nossos criadores.
Se, no filme de Kubrick, os humanos enfrentavam um super computador rebelde que não obedecia às leis da robótica imaginadas por Isaac Asimov, aqui o antagonista mais perigoso pode ser um andróide (Michael Fassbender - foto acima), tão cheio de manias e vontades quanto os de “Blade Runner”. Noomi Rapace ("Os homans que não amavam as Mulheres") no papel da cientista da expedição, e Charlize Theron ("Branca de Neve e o Caçador" - foto abaixo), como a comandante da nave, mostram competência, mas a atuação mais complexa do elenco cabe mesmo a Fassbender. Novamente o conflito entre criador e criatura, que já vimos em Pinóquio e Frankenstein. A novidade é que em “Prometheus” nada é colocado de modo inteiramente explícito e muitas dúvidas ficam para serem resolvidas nos próximos exemplares da série que, certamente, serão produzidos.
Quais as intenções desse robô repleto de ambigüidades? Porque os mesmos monstros terríveis vistos em “Alien” são criados nesse planeta que parece ter sido a terra natal do DNA humano? Mesmo com toda carga de questões metafísicas que permeiam o roteiro, “Prometheus” acerta na elaboração de um universo aterrador e formalmente original que começa a ser construído logo nas primeiras tomadas. São imagens aéreas de paisagens fantasmagóricas filmadas, no entanto, em algum lugar do hemisfério norte. Trata-se de um estratagema para sugerir um mundo estranho, feito com matéria prima visual colhida aqui mesmo.
Curiosamente, no final de “Blade Runner”, também vemos uma série de sequencias aéreas. Elas foram colhidas no arquivo de imagens que sobraram de “2001: uma odisséia no espaço” justamente as duas principais fontes inspiradoras de “Prometheus”. Para a concepção da arquitetura e dos seres grotescos do planeta visitado pelo pelos personagens, porém, retomou-se a obra do pintor suíço Giger que deu origem aos cenários e figurinos de “Alien”, desta vez com requintes de ironia e humor negro. Já os humanóides do local são gigantes com a mesma altura e o mesmo rosto da estátua de David, de Michelangelo.
PROMETHEUS
EUA, 2012, 126 min, 14 anos
estreia 15 06 2012
gênero ficção científica / horror
Distribuição Fox
Direção Ridley Scott
Com Noomi Rapace, Michael Fassbender, Charlize Theron
COTAÇÃO
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Ó T I M O

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Uma coleção sobre Beethoven, Mozart, Schubert e Berlioz: "Mestres da música"

Lançada pela Versátil uma coleção de 4 DVDs chamada MESTRES DA MÚSICA, com a biografia de quatro grandes compositores eruditos, que marcaram profundamente a época vivida por cada um: Beethoven, Mozart, Schubert e Berlioz.
A vida de Mozart é uma primorosa mini-serie alemã de 150 minutos, escrita pelo especialista Zdeneck Mahler, que foi o consultor histórico para o filme Amadeus de Milos Forman. Filmada em 70 locais históricos, com mais de 3500 figurantes.
O GRANDE AMOR DE BEETOVEN (foto abaixo) é um clássico do francês Abel Gance (autor de Napoleão) feito em 1936 falando das paixões do mestre, ou seja a música e as mulheres.
Interpretado pelo maior galã da história do cinema alemão Karlheiz Bohm, Schubert é o tema de A CASA DAS TRES MENINAS (foto acima), dirigido por Erbst Marishcka, o autor da série Sissi. Um dos atrativos do roteiro é o encontro entre ele e Beethoven.
E, finalmente SINFONIA FANTÁSTICA, sobre a vida de Hector Berlioz. Com direção de Christian Jacque especialista em dramas históricos como “Madame Sans Gene” e interpretado por um dos maiores atores franceses de todo os tempos, que foi Jean Louis Barrault. Esta é uma coleção valiosa e indispensável para quem gosta de cinema e também de música

É teatro? Comédia? Sociologia ? Não! É cinema de Romain Polanski: "Deus da Carnificina".


Alguém poderia ficar assustado ao saber que todo o filme “Deus da carnificina” se resume a um único encontro entre dois casais, dentro de um apartamento em Nova York. Haveria talvez o risco de tédio, se o diretor não se chamasse Romain Polanski e os intérpretes não fossem Jodie Foster (“O Silêncio dos Inocentes”) Kate Winslet (“Titanic”), casadas respectivamente com Jonh C. Reilly (“Quase Irmãos”) que tem feito mais comédias do que qualquer outro gênero, e o alemão Christoph Waltz, que mostrou a sua habilidade em “Bastardos Inglórios”. O tema dessa conversa é que o filho de um dos casais agrediu o filho do outro.
Os pais tentam resolver a questão de uma maneira civilizada e cortês. Mas, aos poucos as farpas começam a ser atiradas para todos os lados e o grupo acaba revelando os aspectos mais obscuros das suas personalidades – com a ajuda de um litro de uísque antigo consumido até a última gota. Qualquer tentativa de criar uma sinopse desse longo bate boca seria vã, porque o rumo dos diálogos vai se transformando em ritmo de vertigem -- ainda que costurados sempre de modo firme e surpreendente pelo texto teatral da francesa Yasmina Reza, já encenado com sucesso no Brasil e em vários países.
O resultado é um coquetel espesso de emoções fluidas, que vão se sucedendo de modo social e psicologicamente lógico e coerente. Uma espécie de microcosmo magistralmente bem armado nas dinâmicas culturais e políticas que movimentam as relações humanas no mundo atual.
Deus da Carnificina
Carnage
EUA, França, Reino Unido, Brasil, Austrália, Alemanha 
2012 – 80 min. 12 anos
estreia 08 06 2012gênero comédia / humor negro / psicologia social

Distribuição Imagem Filmes
Direção Roman Polanski
Com Jodie Foster, Kate Winslet,
Christoph Waltz, Jonh C. Reilly
COTAÇÃO
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Ó T I M O

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Os personagens de "Madagascar 3" continuam simpáticos, mas a série nem tanto


"Madagascar 2" de 2008 foi até melhor do que o "Madagascar 1" de 2005. Mas este "Madagasgar 3" é inferior aos dois primeiros, ainda que seja dirigido pelo mesmo Eric Darnell, o fumorista que criou a série. Os protagonistas são um grupo de bichos selvagens do zoológico de Nova York que, de tanto viver em contato com os humanos, acabam pensado e se comportortando como gente, sem no entanto, perder as suas características animais. É deste contraste que vem a graça do filme, mas, desta vez eles estão totalmente humanizados, só faltando mesmo vestir roupas, como o Mickey e o Pato Donald. O leão Alex e seus amigos – um hipopótamo, uma zebra e uma girafa – ainda estão vivendo numa reserva florestal africana.

Até que um dia seus companheiros -- os pingüins malucos e os lêmures nativos da ilha de Madagascar -- constroem um avião (!?!) e viajam para Montecarlo, onde ganham uma fortuna no Cassino. Eles são seguidos pela turma de Alex que vai a nado (?!?) para a Europa. Nada contra a fantasia e o non sense, mas neste caso, o exagero de maluquices acaba prejudicando o equilíbrio do filme.
E a coisa piora muito quando eles compram (!!!) um circo mambembe de um elenco de artistas humanos e produzem um show no Coliseu de Roma só com os animais que restaram nele. Esse espetáculo ainda por cima, é montado dentro do estilo do Cirque Du Loleil, companhia que eles deploram pelo fato de jamais colocar animais em cena. Os personagens humanos que, nos outros exemplares de Eric Darnell tinham o seu fascínio, se resumem aqui a uma policial francesa muito esquisita, que canta igual a Edith Piaff, e passa o filme perseguindo o leão Alex para cortar-lhe e cabeça e pendurá-la na parede do escritório. Nos filmes anteriores havia caricaturas musicais bastante engraçadas, que ajudavam a atrair o interese dos adultos que as conhecem em sua versão original. Mas esse traço foi também abandonado. Mas, de qualquer forma, "Madagasgar 3" ainda é uma boa diversão para a criançada.
MADAGASCAR 3 - OS PROCURADOS
Madagascar 3: Europe's Most Wantedestreia 07 06 2012
gênero animação / comédia / aventura EUA, 2012, 93 min, Livre
Distribuição Paramount
Direção: Eric Darnell, Tom McGrath, Conrad Vernon
COTAÇÃO
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B O M