Há semanas na capa da nossa página no Facebook, "Gravidade" é o meu favorito para a premiação de hoje, ainda que "12 Anos de Escravidão" tenha mais condições de sair vencedor. Apesar de ambientado no espaço
“Gravidade” não é uma obra de SF. Seus protagonistas uma cientista vivida por
Sandra Bullock e um astronauta na pele de George Clooney se acham numa nave em
órbita sobre a Terra para trabalhar um telescópio, quando um acidente destrói o
veículo e eles ficam literalmente com a roupa do corpo, apenas com o oxigênio
que estava em seus reservatórios individuais. Sem, comunicação com a NASA, o
único jeito seria alcançar uma estação chinesa abandonada naquela órbita.
Diferentemente de “Os filhos da Esperança”, um de seus trabalhos anteriores,
este não é SF porque o tratamento dado pelo autor e diretor mexicano Alfonso
Cuaron é totalmente realista.
Entre seus principais temas estão a fraqueza e a força do ser humano quando se acha fora do seu habitat natural. A fragilidade física, orgânica, é evidente naquele ambiente sem ar, sem som nem gravidade. Mas quais seriam recursos mentais disponíveis? Sem entrar em detalhes que poderiam estragar a surpresa do ouvinte, podemos adiantar que eles se encontram da área do controle emocional, por meio da respiração e do distanciamento entre a mente e as ocupações corriqueiras e automatizadas da atividade cerebral. Uma indicação de que essa postura do roteiro é consciente está na fala de um personagem, comentando a beleza do por do sol sobre o rio Ganges, que banha a Índia, pátria do Yoga que, por sua vez, consiste num conhecimento milenar fundamentado nas conexões entre corpo e mente.
Entre seus principais temas estão a fraqueza e a força do ser humano quando se acha fora do seu habitat natural. A fragilidade física, orgânica, é evidente naquele ambiente sem ar, sem som nem gravidade. Mas quais seriam recursos mentais disponíveis? Sem entrar em detalhes que poderiam estragar a surpresa do ouvinte, podemos adiantar que eles se encontram da área do controle emocional, por meio da respiração e do distanciamento entre a mente e as ocupações corriqueiras e automatizadas da atividade cerebral. Uma indicação de que essa postura do roteiro é consciente está na fala de um personagem, comentando a beleza do por do sol sobre o rio Ganges, que banha a Índia, pátria do Yoga que, por sua vez, consiste num conhecimento milenar fundamentado nas conexões entre corpo e mente.
Um comentário:
Cara tu ganhou mais um fã, seu texto é incrível, muito gostoso de ler.
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