O mercado de cinema no Brasil se parece com uma onda, que tem o pico em seu ponto mais alto e, em seguida, desaba para o refluxo. Ou seja, depois de um período em que todos os títulos que concorrem ao Oscar são lançados e, é claro, permanecem em cartaz. Isso quer dizer que continuam em exibição grandes filmes, como “A Separação”, “O Artista”, “A Invenção de Hugo Cabret” (foto abaixo), “Histórias Cruzadas” (foto acima) e “A Dama de Ferro”. Sem falar de “O espião que sabia demais”, “Millenium” e “Albert Nobbs”. De modo que os distribuidores não querem fazer a loucura de lançar agora os seus produtos mais ambiciosos já comprados para enfrentar a competição com todos esses pesos pesados. E isso também acontece nos EUA que, neste fim, de semana são lançados apenas duas estreias de grande porte: a principal é "O Lorax – Em Busca da Trúfula Perdida", uma comédia de animação que entrou em cartaz em 3,6 mil cinemas. A outra é também uma comédia "Projeto X – Uma Festa Fora de Controle", que tem produção do diretor da série "Se Beber, Não Case", Todd Phillips, que vai para três mil cinemas. Em circuito muito menor, entraram em cartaz o documentário "Isto Não É Um Filme", sobre a prisão do cineasta iraniano Jafar Panahi que ocupou quatro salas e o drama "Borboletas Negras". Quem sabe seja a hora de buscar o cinema dentro de uma peça de teatro, como o musical “A Família Adams”, que acaba de estrear.
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3 comentários:
Borboletas Negras, apesar da presença da ótima Carice Van Houten, também não me empolgou. A figura dispersiva e autodestrutiva da pouca sedutora poetisa sulafricana Ingrid Jonker não me incutiu piedade.
Adoro essa época pós-Oscar, é quando esses bons filmes começam a chegar aos montes no circuito.
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