"O Homem do Futuro" é o melhor brasileiro lançado até agora neste ano. Escrito e dirigido por Cláudio Torres, um cineasta que vem crescendo a cada trabalho. Primeiro, ele surpreendeu com a maturidade de “Redentor”, uma tragicomédia social lançada em 2005, que os críticos elogiaram, mas que não obteve uma bilheteria expressiva. Em seguida, subiu para o degrau da aceitação popular, em 2009 com “A Mulher invisível” com Selton Mello, que até deu origem a um bem sucedido seriado na TV. Agora com seu último trabalho, ele prova que o cinema brasileiro não precisa abrir mão da qualidade para conquistar o interesse do público.
E mostra que, ao contrário, para atingir essa meta é necessário reunir o máximo de recursos estéticos e profissionais, ou seja, uma equipe afinada e competente. Todos os aspectos da produção funcionam aqui em harmonia: atores centrais e coadjuvantes, direção de arte e trilha sonora, cenários e locações, até os efeitos especiais, indispensáveis a uma "comédia de ficção científica", demonstram eficiência e profissionalismo.
Provavelmente desde o berço (Claudio Torres é filho de Fernanda Montenegro e Fernando Torres) o diretor sabe que não basta incluir no elenco estrelas de TV, a não ser que também sejam intérpretes habilidosos, como Alinne Moraes e principalmente Wagner Moura – aqui em seu papel mais expressivo no cinema, superior até a sua atuação em “Tropa de Elite”, porque faz três papéis reunidos num só: um cientista quarentão, afetivamente frustrado e solitário que, sem querer, inventa uma máquina do tempo e se encontra com o jovem que era 20 anos antes. Ao regressar ao presente, porém, depara com o canalha em que tinha se transformado e trava uma batalha consigo mesmo, ao voltar de novo ao passado para tentar consertar o estrago. Trata-se, portanto, de um enredo bastante complexo que, mesmo assim, serve de apoio a uma comicidade leve, fluida e sobretudo capaz de fazer rir e pensar.
E mostra que, ao contrário, para atingir essa meta é necessário reunir o máximo de recursos estéticos e profissionais, ou seja, uma equipe afinada e competente. Todos os aspectos da produção funcionam aqui em harmonia: atores centrais e coadjuvantes, direção de arte e trilha sonora, cenários e locações, até os efeitos especiais, indispensáveis a uma "comédia de ficção científica", demonstram eficiência e profissionalismo.
Provavelmente desde o berço (Claudio Torres é filho de Fernanda Montenegro e Fernando Torres) o diretor sabe que não basta incluir no elenco estrelas de TV, a não ser que também sejam intérpretes habilidosos, como Alinne Moraes e principalmente Wagner Moura – aqui em seu papel mais expressivo no cinema, superior até a sua atuação em “Tropa de Elite”, porque faz três papéis reunidos num só: um cientista quarentão, afetivamente frustrado e solitário que, sem querer, inventa uma máquina do tempo e se encontra com o jovem que era 20 anos antes. Ao regressar ao presente, porém, depara com o canalha em que tinha se transformado e trava uma batalha consigo mesmo, ao voltar de novo ao passado para tentar consertar o estrago. Trata-se, portanto, de um enredo bastante complexo que, mesmo assim, serve de apoio a uma comicidade leve, fluida e sobretudo capaz de fazer rir e pensar.
O HOMEM DO FUTURO
Brasil, 2011, 106 min, 10 anos
estreia 02 09 2011
gênero comédia / ficção científica
Distribuição Paramount
Direção Cláudio Torres
Com Wagner Moura, Alinne Moraes,
Fernando Ceylão, Maria Luísa Mendonça
COTAÇÃO
* * * *
ÓTIMO
Brasil, 2011, 106 min, 10 anos
estreia 02 09 2011
gênero comédia / ficção científica
Distribuição Paramount
Direção Cláudio Torres
Com Wagner Moura, Alinne Moraes,
Fernando Ceylão, Maria Luísa Mendonça
COTAÇÃO
* * * *
ÓTIMO
4 comentários:
Apesar de Wagner Moura o trailer não me deixou animado. Fiquei com a impressão de ser remake de filme "b" estadunidense de uns cinquenta anos atrás.
Vou assistir!
Parece ser uma produção nacional diferenciada muito interessante. Estou curioso prs conferir.
http://cinelupinha.blogspot.com/
Enaldo, pode ir sem susto que você vai se surpreender.
Postar um comentário