Entre os dias 21 e 26 de junho de 2017, se desenvolve a 12ª CINEOP. Este é o nome oficial do Festival de cinema de Ouro Preto, que acontece anualmente naquela Cidade histórica mineira – e de onde o programa cinema falado está transmitindo agora. Aqui haverá uma vasta programação gratuita de filmes em pré-estreias, retrospectivas históricas e mostras temáticas, além de debates e encontros para refletir sobre a produção audiovisual do país, agora tratada como patrimônio nacional.
Neste ano, a CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto reafirma o propósito de ser um espaço privilegiado para discussão sobre a indústria brasileira de cinema a partir de seus aspectos históricos e estéticos, bem como as formas pelas quais o passado se manifesta no presente e aponta caminhos para o futuro.
A cidade Ouro Preto se destaca pelo fato de ser patrimônio da humanidade. No evento, ela será o palco principal da sétima arte e receberá a visita de um amplo contingente de profissionais do audiovisual: pesquisadores, técnicos em preservação, críticos, acadêmicos, jornalistas e representantes de entidades de classe. Junto com o público em geral, o propósito do Cine OP é conhecer, discutir, dialogar e pensar o cinema
como patrimônio de uma nação.
O eixo temático desta edição tem como mote uma pergunta, ou seja, “Quem Conta a História no Cinema Brasileiro?”. A programação é gratuita e vai ocupar o Cine Vila-Rica, a Praça Tiradentes e o Centro de Artes e Convenções da cidade. Neste ano, serão exibidos 76 filmes, sendo 13 longas, 4 médias e 59 curtas-metragens, vindos de 11 estados do Brasil e também de Cuba.
Entre as diversas mostras, estão programadas a Cine-Escola, sobre educação, e o Encontro Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais Brasileiros, além do IX Fórum da Rede Kino. Estarão reunidos 90 profissionais, ocupando-se de debates e diversas mesas com discussões temáticas. Mais de 400 convidados já confirmaram presença em Ouro Preto.
A coordenadora do evento Raquel Hallack o define dessa forma: “O Cine Op é pioneiro em enfocar o cinema como patrimônio cultural. Ao longo de sua trajetória, ele representa um espaço único e privilegiado para problematizar possibilidades e limites da pesquisa, da difusão e da preservação de conteúdos.” Trata-se de manter em diálogo os principais setores do audiovisual e da educação. Amanhã continuaremos a transmiter direto da Cine Op. Até la...
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