
Como foram exibidos 380 filmes, a premiação da Mostra Internacional de
cinema é meio complicada, mas funciona. Logo na primeira semana são exibidos
todos os filmes e, a seguir, eles fazem o rodízio pelos vários cinemas.
Conforme a votação do público é selecionada uma dúzia de títulos só de novos
diretores, que são assistidos por um grupo de jurados. Eles escolheram como
melhor filme de ficção o israelense “Preenchendo o Vazio” de Rama Burshtein. Na
área do documentário, foi escolhido “We came home” de Ariana Delawari, uma
jovem do Afeganistão. A ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema)
elegeu o melhor dos brasileiros que foi “Francisco Brennand” (
acima) – um documentário sobre
o artista pernambucano, de Mariana Brennand Fortes. O detalhe é que havia
dezenas de filmes de ficção competindo com ele. Já os críticos presentes no
Festival escolheram como o melhor de toda a Mostra “A Bela que dorme”, do
veterano italiano Marco Belochio e deram menção honrosa ao belga “Perder a razão”,
de Joaquim Lafosse. Eu particularmente gostei muito de uma animação coreana para
adultos chamada “Padak”, e do documentário “Miradas Múltiplas”, sobre o
fotógrafo mexicano Gabriel Figueroa. Além de “A caça”, do dinamarquês Tomas
Vitenberg, e do alemão “Hanna Harendt” de Margarethe Von Trotta. Tomara que
todos estes venham a ser exibidos comercialmente o país.
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