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sexta-feira, 25 de maio de 2012

O gênero melodrama ressuscita no CCBB, por meio de Douglas Sirk, um de seus criadores.

Até o dia 16 de junho, o Centro Cultural Banco do Brasil apresenta uma retrospectiva de Douglas Sirk, o mago do melodrama em Hollywood, falecido em 1987. Com curadoria do crítico Cássio Starling, a mostra está apresentando 29 filmes do mestre, com destaque para obras-primas dos anos 50, como "Tudo o que o Céu Permite" (1955) e "Palavras ao Vento" (1956), ambos com Rock Hudson; e "Imitação da Vida" (1959), estrelado por Lana Turner (foto acima). Além dos filmes de Sirk, a mostra exibirá outros 5 filmes de diretores que influenciaram Sirk, como John Stahl, ou que foram influenciados por ele, como Rainer Fassbinder, que concebeu o chamado "melodrama esclarecido". Nascido Hans Detlef Sierck na Alemanha em 1897, Sirk rodou oitos filmes em seu país de origem antes de fugir do nazismo para Hollywood. Sua parceria mais longa foi com o astro Rock Hudson, com quem rodou nove filmes. Mas Sirk também dirigiu outras grandes estrelas da época, como Lauren Bacall, Lana Turner, Barbara Stanwyck e Dorothy Malone, que venceu o Oscar de atriz coadjuvante por "Palavras ao Vento". Sirk sempre foi tratado como um cineasta de pouca importância, porque o melodrama era considerado um gênero menor. Tanto que nunca recebeu uma indicação ao Oscar. Até que Jean-Luc Godard passou a escrever textos elogiosos sobre seus filmes na revista Cahiers du Cinéma, dando início à recuperação crítica do diretor. Hoje, Sirk é uma referência na obra de cineastas contemporâneos como o espanhol Pedro Almodóvar e o francês François Ozon. Na foto abaixo, uma cena que provocou rios de lágrimas nos cinemas: "Sublime Obsesão" (1954). E da 30/5, às 10 horas teremos uma palestra com o curador do evento Cássio Starling Carlos, no CCBB. Não perca!

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